Fica ou vai embora? Veja a situação do meia Régis, do Bahia

De intocável à suplente em 2017: Futuro de Régis ainda é uma incógnita.

Principal jogador do primeiro turno, intocável no time de Guto Ferreira, artilheiro e craque da Copa do Nordeste – que terminou com o título incontestável do Bahia rendendo ao atleta sondagens do Internacional. Este era o meia Régis nos primeiros meses do ano. No entanto, quando virada a página e alterado o capítulo para Campeonato Brasileiro, a história muda completamente. De titular absoluto, o jogador virou apenas mais um, sofreu uma lesão e perdeu espaço. Seja com Jorginho, Preto Casagrande ou Carpegiani, Régis jamais recuperou o posto de titular, quanto mais de “intocável”, sendo banco as vezes até para o tímido Vinícius.

No início do ano, todos ou a maior parte dos torcedores pediam sua permanência para 2018. E agora? Fica ou vai embora? Eis a questão. Antes de explicar a situação que envolve a permanência do jogador, darei minha opinião. Se fosse para mantê-lo, somente com um novo empréstimo, afinal, não pagaria de forma alguma o valor fixado no contrato, algo em torno de R$ 7,3 milhões. Resumindo: Se o Bahia quiser ficar com o jogador de 24 anos e 40% dos direitos econômicos, terá de pagar este valor até 31 de dezembro de 2017, quando termina o contrato. Não pagando, ele retorna ao Sport onde será aproveitado, garante o presidente.

Recapitulando: 

Régis foi contratado pelo Bahia junto ao Sport-PE para disputa da Série B de 2016, após não decolar no Palmeiras e ser apenas um “reserva de luxo”. Um empréstimo de dois anos com o tricolor baiano tendo de pagar aos pernambucanos R$ 1,5 milhão, além de arcar com os salários. Valor que apesar de alto para um empréstimo, valeu muito a pena pela contribuição do atleta em campo. Muito mais vantajoso pagar 1,5 por dois anos de Régis do que 600 mil por três anos de Vinícius.

Régis pertence ao Sport-PE que tem 40% do seu passe, comprados por R$ 2,5 milhões em 2014. O São Paulo também tem uma fatia do jogador (45%). A multa para tirar o jogador é de 4 milhões de euros (R$ 14,6 milhões) para outros clubes. Somente o Bahia tem a tal preferência de compra do atleta, com o valor já fixado em contrato de 2 milhões de euros, porém, não deve exercer a compra, sendo assim, Régis deve se apresentar ao Sport em janeiro de 2018.

Veja os números do jogador em 2016 e 2017:

2017

Série B – 26 jogos e 4 gols

2018

Baianão – 7 jogos e 2 gols

Copa do Brasil – 2 jogos e 1 gol

Copa do Nordeste – 11 jogos e 6 gols

Brasileirão – 28 jogos e 4 gols

Total: 74 jogos e 17 gols

 

E VOCÊ, SENDO PRESIDENTE DO BAHIA, CONTRATARIA OU NÃO RÉGIS?

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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