Eleito no final de 2016 com a chapa ‘Vitória do Torcedor’ desbancando Paulo Carneiro e Raimundo Viana, o presidente Ivã de Almeida vive um momento complicado e turbulento no clube, pressionado com os resultados pífios e o péssimo início de Brasileiro com o time caminhando passos largos e longos para a Série B, na 5ª rodada e sem vencer, com apenas UM ponto somado.
No entanto, mesmo questionado pela torcida e por membros do Conselho Deliberativo que pedem sua saída e lutam através de movimentos que buscam o impeachment, o mandatário se recusa a deixar a Toca do Leão. Em entrevista ao Jornal Correio, disse que não enxerga crise interna e vê o clube “muito organizado”, detonou a oposição que, segundo ele, tenta à todo momento desestabilizar e tumultuar o ambiente, e finalizou afirmando que não dará o braço à torcedor para uma minoria com “vozes pequenas” e descartou uma possível renúncia.
DAQUI NÃO SAIO…
…DAQUI NINGUÉM ME TIRA
“Eu não vou renunciar. Nunca. Isso não passa em minha cabeça, porque seria compactuar com esse movimento ilegítimo e patrocinado por alguém que já passou pelo time e já faliu o clube duas vezes”
OPOSIÇÃO
“Claro que mexe. Mas não me tira do prumo, nem me desequilibra. Nossa chapa foi composta por seis ou sete grupos. Alguém desse grupo saiu e virou oposição. Essa pessoa está lá, cutucando essa turma. Mas é uma minoria. O conselho, no geral, tem feito o trabalho dele. São vozes pequenas”
DESORGANIZAÇÃO?
“Muito organizado (o clube). O que tem acontecido é que, nas redes sociais, existem grupos que tentam nos desestabilizar, mas o Vitória tem consciência que a gestão é tranquila. As partes financeira e administrativa funcionam. A única coisa que não chegou ainda foi o resultado em campo. Quanto ao resto, não tem problema. Temos um centro de inteligência onde toda contratação passa por ali e esgotamos todo tipo de pergunta. Temos diretor de futebol, técnico, assessorias. Então, não há problema”
LISTA DE TREINADORES
“É muito nome, mas pensei: “quero um técnico”. Colocamos numa planilha todos que interessavam. Observamos e, a partir daí, foi muito tranquilo. Na hora de definir o nome, o próprio Conselho Diretor consultou outros conselheiros, mas foi uma consulta informal, para saber a opinião. A partir dali, acompanhei todo o processo e tomei a minha decisão por Gallo. Eu estava no Rio de Janeiro e conversei quatro, cinco horas com ele e me convenci que ele tinha o perfil que precisávamos. A partir do meu convencimento eu disse: “Pet, pode anunciar. O treinador é esse aqui”. Pet esteve presente também, mas a decisão foi do presidente”