Grêmio x Bahia: A maldição atuando fora de casa

Grêmio x Bahia: A maldição atuando fora de casa

Grêmio x Bahia: A maldição atuando fora de casa
Foto - Maurício Almeida

Salve, salve Nação Tricolor! 

Como todos veem, somos até o momento o mandante brocador. Não devia ser nenhuma novidade, ganhar jogando em casa, mas a mesmice do futebol atual eleva esse desempenho, que devia ser a regra, em algo excepcional! Até aqui tudo bem! Mas não tão bem assim… quando enfrentamos o adversário fora dos nossos domínios, foi assim na Série B, no Nordestão e no Baiano, e no início deste campeonato a maldição persiste em nos perseguir.

Minhas precauções em relação ao trabalho do Guto Ferreira, tinham como fundo de pano exatamente esse aspecto do “Complexo de Vira lata” , em relação ao comportamento e o desempunho do Esquadrão jogando em outros campos. Nos jogos ainda sobre o seu comando perdemos para times que poderíamos ter ganhado! É certo que àquela ocasião havia o fato de estamos às vésperas das finais do Nordeste, que pode parece uma desculpa plausível, se não fosse o retrospecto. De modo que deixo essa vulnerabilidade por conta do “Gordiola”.

Mas hoje o papo é outro, o técnico é o Jorginho, que a priori, é sabido que tem como princípio, jogar para ganhar seja aqui ou em qualquer lugar. Eis que daqui a pouco veremos até que ponto sua filosofia tática irá se materializar em resultados positivos, fora dos gramados da Velha Fonte Nova! Porquanto, se queremos ir além de fugir do decesso, temos que ter sucesso não só jogando na Boa Terra, como também fora dela.

Até agora não estou vendo nenhum, bicho papão, a nos meter medo, todos os times estão nivelados, se temos uns dos ataques mais eficientes, devemos mantê-lo e fazê-lo cada vez mais eficiente jogando cá ou lá. Senão não iremos a lugar algum, exceto fora do decesso. A torcida exige essa mudança de paradigma, se queremos almejar uma Sul-Americana, uma Liberadores ou quiçá o TRI, devemos extirpar definitivamente, a forma pequenez de encarar os ditos “grandes”, sobretudo além Salvador.

Quem sabe se o Jorginho possa ser esse Salvador, que irá nos redimir dessa maldição, desse “complexo de vira lata” que nos persegue já há algumas temporadas. Não vejo a hora de chegar às 20h00, para saber se o problema era o Guto ou o elenco, para saber e se já teremos o dedo do Jorginho, lá neles, fazendo a diferença que tanto esperamos… de vermos o nosso Bahêa, como víamos no passado, sem medo de quem quer que seja. Quem já ganhou do maior time de todos os tempos, fora daqui, mesmo com o passar dos tempos, jamais deve olvidar que “ninguém nos vence em vibração”, seja aqui ou alhures.

Quem já ganhou de Pelé, Pepe e cia fora dos seus domínios, não deve temer timinho ou timão algum. Quero ver hoje o “Campeão dos Campões”, fazendo por lá, o que tão bem fazemos por cá. Daqui a pouco veremos nessa segunda se somos dignos da primeira ou da segunda, lutando para não retorná-la. Se seremos o Bahêa da mesmice, do grupo dos times caseiros, ou o Bahia sem medo de ter medo de ganhar tanto aqui quanto lá. Esta segunda-feira nos dirá, mesmo de maneira superficial aonde realmente podemos chegar… permanecer é um dever ir além – também – é. Pois estamos falando do Bahia e não de um time qualquer. Que deve brocar tanto aqui como em qualquer lugar. Se queremos ir além do decesso.

Lázaro Sampaio, torcedor do Bahia e colaborador do Futebol Baiano.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Baiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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