Na época de hoje, patrocínios e cotas de TV desempenham papel primordial para o funcionamento de um clube de futebol, quando pensado como GRANDE. A TV, por exemplo, praticamente sustenta a maioria dos clubes e seus recursos são utilizados para reforma, que vão do piso ao telhado. Dos clubes brasileiros, apenas o Palmeiras e algum outro não são reféns da TV e seus adiantamento de cotas.
Com receita total de R$ 468,6 milhões em 2016, o dinheiro da TV representou apenas 27% do montante recebido pelo Verdão, que foi o que melhor arrecadou com bilheteria nesse primeiro semestre, recebendo R$ 8.771.483,64 nos 16 jogos do Estadual.
No entanto, a disparidade dos valores pagos pela TV GLOBO, observando os estaduais, notadamente o ridículo, sem graça, sem competitividade e sem apelo Campeonato Baiano, são enormes. Levando em conta não apenas TV, como também a premiação e a bilheteria apenas para efeito de exemplo, este ano, o Corinthians recebeu R$ 1.650.359,79 por jogo, para conquistar o Paulistão (contando os 18 jogos), enquanto o Vitória, também campeão no seu Estado, embolsou míseros R$ 72.045,36 depois de realizar 14 jogos sem perder nenhum, menos que o vice-campeão Bahia, que lucrou R$ 102.261,69 por partida.
No total (apenas cotas + bilheteria, já que o Baiano não tem premiação), o Leão teve um lucro de R$ 1.008.635,00, enquanto o Esquadrão contabilizou R$ 1.431.663,64. Coritiba e Atlético-PR, envolvidos no polêmico caso da transmissão do clássico paranaense via Youtube, aparecem na rabeta da tabela e sem valores de cotas pois não assinaram com a RPC, Repetidora da TV Globo no Paraná.