Fala, Nação Tricolor! Esse dia 29 de março é sensacional. Aniversário da nossa querida Salvador, 468 anos. Aniversário, de 57 anos, da CONQUISTA DO PRIMEIRO TÍTULO BRASILEIRO DE FUTEBOL. Aniversário do meu amigo Marcos Valença, e agora, o dia em que o Bahia de Guto jogou fora, como joga em casa.
Mas queria começar reclamando um pouco. Se tem uma coisa que me incomoda é chamar Sergipe de quintal da Bahia. Acho um desrespeito e um preconceito idiota com o estado vizinho. Se a gente não gosta quando a galera do sul-sudeste sacaneia a Bahia, não podemos fazer o mesmo com os outros estados da Região. Respeitemos o Nordeste e os nossos clubes. Mas vamos ao baba…
O Bahia entrou em campo pra pirão. Dos 4 adversários do pote 2, o Sergipe era o 2º time mais forte, atrás apenas do Campinense que pega o Sport. Mas o Tricolor não comeu reggae. O time entrou com gosto de gás, e com menos de 10 minutos já havia conseguido 4 escanteios. O Sergipe se limitava a contra-ataques velozes, mas parava ainda na primeira linha de marcação. A lógica era a seguinte: os donos da casa só assustariam o Bahia, se fosse numa bola parada. E foi. Edson fez uma falta boba e na lateral da grande área. O cara do Sergipe cobrou com uma perfeição “miserávi”. Abriu o placar com um golaço. 1×0 pros caras.
O time não se abateu e continuou pressionando. Numa jogada rápida Régis entra na área e cai, mesmo sem ser tocado pelo goleiro. O juiz marcou pênalti, equivocado. Hernane cobrou e empatou. 1×1.
Logo depois Hernane foi derrubado, claramente, na cara do juiz, que resolveu compensar. Aprendi com meu amigo Arilson Bispo que “quando o juiz quer compensar ele erra 2 vezes”. Vergonhoso. Mas… fim do primeiro tempo e 1×1 no placar. Um placar mentiroso que não mostrou o que foi o jogo. A ampla superioridade Tricolor não se refletiu no resultado.
Veio o segundo tempo e a Nação queria mais. E veio. Numa jogada de linha de fundo típica, com toque pra trás, Régis faz o corta luz e Zé Rafael deu uma pancada e varou a mão do goleiro dos caras. Sergipe 1×2 Bahia.
Ainda estava publicando o vídeo no instagram quando Matheus Reis desceu virado no estopô, pela esquerda, chutou, goleiro pegou, chutou de novo e brocou. 3×1 pra gente. Mas faltava o dele. Edigar Junio, que entrou muito bem pela esquerda, toca pra dentro da área e Régis recebe e fuzila, fechando o caixão dos sergipanos. 4×1.
Quando a gente já esperava o apito final o Tricolor ainda tomou mais um gol e fechou assim a conta. 4×2.
De 1 a 11. Anderson tomou 2 gols, Eduardo foi muito abaixo do esperado, Tiago foi bem mas falho no 2 gol dos caras, Eder foi um monstro e Matheus Reis calou a boca de quem pedia o garoto da base (inclusive a minha). Edson falhou no gol, Juninho não estava nos melhores dias e Régis foi O Cara do jogo. Hernane fez gol e sofreu um pênalti, Zé Rafael fez um golaço e Allione merecia ter feito o dele. Edigar Junio entrou bem, mas Renê Junior e Maikon Leite não fizeram muitos.
Bora Baêa Minha Porra! Um triunfo maiúsculo, fora de casa, pra não deixar espaços para a corneta. Uma pena que tomamos os 2 primeiros gols na competição. De novo, em cima do pobre do Anderson. Ele não é mau goleiro, mas dá um azar da porra.
Agora, acreditem, após a goleada de 4×2, fora de casa, um cara da rádio Metrópole (que se não me enganou processou o Bahia, e perdeu, porque seu nome estava na lista do jabá) ainda chamou Guto de covarde, Eliseu Godoy disse que o Bahia não jogou nada, no primeiro tempo e um maluco ligou pra outra rádio pra criticar Matheus Reis, criticar o treinador e dizer que Hernane não merece jogar no Bahia. Gente que perdeu jabá, eu até entendo as críticas. Agora, Torcedor do Bahia reclamar depois de uma goleada fora, já é doença.