Hoje se discute muito o perfil de contratação da dupla Bahia e Vitória. Evidente que o torcedor do Bahia por motivos diversos logo acusa que o Leão buscou contratar jogadores acima da idade, frequentadores dos departamentos médicos dos seus clubes, no mesmo raciocínio garantem que o tricolor por sua vez, optou por jogadores de “Potencial de crescimento”, aliás, uma semente plantada pela direção que de cara prosperou no terreno sempre fértil do segmento mais aliados do torcedor do Bahia com a direção do clube, e que se diga, uma parte legitima.
O alinhamento é perfeito. O clube está corretíssimo. O perfil das contratações atende perfeitamente os anseios e pretensões do clube para o primeiro ano do clube sob a chancela de Marcelo Pereira na Série A. Nenhuma ressalva ou qualquer questionamento é visto ou tratado como contribuição ou como uma 2ª vertente de pensamento, apenas como criticas e cornetagem. Assinam em baixo e dão fé. Repito, posição legitima.
Porém
Já outra parte alinhada apenas com o clube, acredita que a base é frágil e as contratações são uma espécie de ripas de escoramento e não suportará o peso que lhe será imposto a partir de abril quando começa um torneio importante para a saúde moral e financeira do clube: O Brasileiro da Série A, e por isto pede maior ousadia nas contratações, que por sua vez, é equivocadamente anotada apenas como um mero comparativo com as feitas pelo Esporte Clube Vitória.
As divergências são normais e faz parte. No entanto, aliados ou não tão aliados, são unânime em afirmar que o acesso do Bahia aconteceu apenas no 2ª turno, após reformar parte do grupo com o aumento da folha de pagamento em 900 mil, demissão do técnico Doriva para a contratação do técnico Guto Ferreira. Ou seja, começou o torneio de enorme importância tendo como bases crenças falsas, além disso, se manteve fiel ao erro até o limite numa teimosia absurda, especialmente com a manutenção de um técnico perdedor num cenário que recomendava mudanças antes. – que só vierem depois – e o acesso que poderia ser obtido de forma tranquila chegou às duras penas e sob o signo da incerteza até a última rodada por falta de atitude na HORA certa, por atraso, por teimosia e defesa de argumentos que não encontravam associação perfeita do dito quando comparado ao visto e ao praticado.
Daí, justamente ai, neste exato quesito que questiono, será que agora não estamos cometendo o mesmo pecado de algo que antes era visto com PERFEITO? Será que a sinergia entre a torcida e o clube utilizado como consolo após perder o Campeonato baiano para o Vitória será útil? Ou teremos de aguardar para desvendar a eficácia dos tais jogadores de “Potencial de crescimento”? Ou será que o Campeonato Brasileiro da Serie A, dará permissão ao clube para que tente buscar uma campanha de recuperação como aconteceu na Série B. ?
Portanto, é natural o medo, já que os créditos são pequenos, logo, os questionamentos e a resistência de parte do torcedor diante da montagem do time utilizando-se de argumentos bem semelhante àquele que precisou ser reformado é pra lá de natural.