Crise no Bahia, na Igreja.. Menos no NE

Crise no Bahia, na Igreja, na política, na economia, na família e etc. Mas, só no time de Canabrava vai tudo bem. Sim, o que escuto nas rádios e na propaganda da mídia televisiva e impressa é que existe um time no Brasil que navega em águas tranquilas faz algum tempo e merece o reconhecimento da imprensa por seus feitos, embora saibamos dos rebaixamentos e dos problemas que o rubro-negro tem enfrentado.

O ar de superioridade, o andar meio pedante como bailarinos, o queixo alto e a cabeça levantada,  os rubro-negros são reconhecidos em qualquer lugar. O sintoma de pedantismo mais comum entre os rubro-negros foi o exaltado emblema da aristocracia rugindo alto para ser ser adulado e falado com temor pelos seus iguais. Claro que o perfil que esboço tem muitas exceções, cidadãos com os pés no chão, inclusive que enxergo aqui mesmo no blog com uma boa convivência com times de outros quadrantes da terra.

Mas, como descrever o momento atual do futebol baiano na 1ª divisão como não sendo um futebol de grandes êxitos que mascaram sua real dimensão de velhacaria institucional e administrativa? Seria a luta para permanecer por mais de 3 anos na série “A”? conseguir lutar na Copa do Nordeste para ser Campeão, e não sendo, mexer no regulamento para prejudicar os co-irmãos nordestinos que conseguiram um feito genial e um sinal de que o futebol da região nordeste tem salvação, uma solução? Creio que o Bahia e o Vitória estão precisando de novos paradigmas, novas atitudes em face de uma realidade sombria que se aproxima com o Brasileirão.

É certo que os principais candidatos ao rebaixamento no Brasileirão serão Bahia, Vitória e Náutico, pelo que estes clubes vão fazendo, ou melhor, não fazendo em termos de políticas de contratações nesse início de temporada. A filosofia desses clubes estão com olhos voltados para o sul-sudeste de forma equivocada, e pouco atentos a força e a valorização que muitos jogadores da região nordeste nos oferece em comprometimento e amor ao nosso jeito de sermos nordestinos com muito orgulho.

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