Ceni atribui queda de rendimento do Bahia a desfalques e desgaste

"O que mais pesa é a coincidência dos cartões com as lesões", disse.

Foto: Letícia Martins/EC Bahia

O Esporte Clube Bahia chegou a quatro jogo seguidos sem vencer no Campeonato Brasileiro, com duas derrotas e dois empates, sendo três desses jogos dentro de casa. Com os tropeços, o Esquadrão desceu na tabela e caiu para o 7º lugar, com 32 pontos. O técnico Rogério Ceni atribuiu a queda de rendimento aos desfalques e a maratona de jogos, e voltou a reclamar sobre a mudança na data do jogo.

“Nos últimos dois jogos todos pendurados ficando fora desses jogos. Lesões que não vinham acontecendo, caso do Ademir, Biel, Kanu, Cicinho. Infelizmente, quando aperta o campeonato, no meio do ano, 45 jogos feitos. Aí vem a CBF mudando a data quando se tinha mais tempo para descanso. Juntando isso às opções que se diminuem por cartões, por lesões. Não é desesperadamente sair contratando. Claro que se tiver um jogador que chegue aqui para jogar, acho válido. Caso contrário, é momento de oscilação, esperar retorno desses jogadores, limpar cartões amarelos para ter as melhores trocas e escolher os melhores 11. Novo jogo agora e depois um espaço até domingo, contra o Fluminense. Viver da recuperação, quem volta, e vê o que pode fazer na construção de cada jogo”.

“No momento, é muito mais a perda por cartões, que se juntaram por muito tempo. Nosso meio-campo todo jogando com dois cartões. Não é fácil substituir jogadores como Caio, Everton, Jean Lucas, Cauly. Temos que dar a volta por cima o mais rápido possível. Objetivo é vencer o próximo jogo, é tentar enfrentar o Botafogo, jogo difícil. Tentar vencer o Fluminense no domingo”.

“O que mais pesa é a coincidência dos cartões com as lesões. Poderia ter o Ademir, acostumado a fazer essa ponta. Em vez de lançar o Lucho com um treinamento só. Poderíamos ter no último jogo o Biel. Tivemos que lançar o Ruan Pablo, o Tiago. Sequência grande de jogos, tudo isso nos faz perder energia. Está no pacote e pode existir. Mas às vezes é num determinado setor”, completou.

“Gostei dos garotos, mas ainda não é fácil explicar tudo, rápido, além da euforia de estar ali. Vão ser úteis, estão treinando com a gente. Na necessidade a gente poder contar e no futuro próximo, no Campeonato Baiano, poder utilizar mais esse tipo de jogador [da base]”.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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