2x1, 88, mas a história é outra. Bahia 2x1 Juazeirense

2×1, 88, mas a história é outra. Bahia 2×1 Juazeirense

2×1, 88, mas a história é outra. Bahia 2×1 Juazeirense
Foto: Divulgação/EC Bahia

Fala, Nação Tricolor. Hoje, em homenagem a Paulinho, não falarei de Hernane :). Na verdade, o dia 19 de fevereiro merece todo respeito do mundo, pois a exatos 28 anos o Esporte Clube Bahia conquistava o Brasil pela segunda vez. Fica aqui registrado, mais uma vez, o meu muito obrigado a Ronaldo, Tarantini, João Marcelo, Claudir, Paulo Robson, Paulo Rodrigues, Bobô, Zé Carlos e Gil. Charles e Marquinhos. Além de Sidmar, Newmar, Osmar, Pereira, Edinho, Renato, Sandro, Dico… além é claro, de Raimundo Deiró e do maior presidente da história do Bahia, Paulo Maracajá. Não por acaso, meu número no baba é o 88.

Mas voltamos a nossa realidade atual. Quanta diferença…

Bahia e Juazeirense conseguiu superar aquele jogo horroroso em Riachão do Jacuípe. Não contente de mudar todos os jogadores de um jogo pro outro (o rodízio 11 por 11 eu sou a favor), Guto resolveu mudar o esquema de jogo. Do tradicional 4-3-3 o cara me tira da cartola um 4-4-2 inédito no ano. Perguntar não ofende: pra que mudar o que estava dando certo, Gordiola?

Dos 4 do meio de campo, 3 foram pretendidos por times de Série A, ainda esse ano. Mateus Sales pelo Flu, Juninho pelo Inter e Cajá pela Ponte. Só Régis foi o esquecido. E justamente ele foi o nome do jogo no primeiro tempo. Juninho, o nome mais falado na semana, estava apagado. Daqui a pouco a imprensa vai dizer que é porque Guto não deu bomdia pra ele…

Passou o sorvete e perguntei: tem de que? E ele respondeu: cajá e mangaba. Venha de mangaba porque cajá tá horrível. Renato Cajá chegou a sair do campo para trocar a chuteira, demorou como a zorra e ninguém deu falta dele. Logo depois foi substituído sob vaias e aplausos.

Em campo o Bahia tentava e não concluía.

Chutões e lançamentos forçados demais, da zaga pro ataque, eram inexplicáveis, num time com 4 jogadores de meio de campo. Um lance foi emblemático: Cajá chuta torto, a bola passa pelo zagueiro, sobra pra Gustavo dentro da pequena área, ele fura, o goleiro cai, ele gira, acha a bola, faz o gol e o bandeira invalida por impedimento. Um lance tosco demais, pra representar o primeiro tempo. E quando a galera já se preparava para vaiar, Régis cobra uma falta na cabeça do grandalhão Gustavo, que brocou. 1×0. Nas arquibancadas uma mensagem ecoou logo no meu ouvido: “se f…, Hernane!”. (Foi mal, Paulinho. Tive de registrar. 🙂 )

Fim de primeiro tempo e as vaias já preparadas nas gargantas, viravam aplausos pelo triunfo parcial.

Segundo tempo e todo mundo esperava a saída de Kaynan (tarde pra esquecer) e Cajá, que não vinha bem. Guto não mudou e manteve a equipe. Resultado, tomamos o primeiro gol do campeonato, num pênalti (que ao meu ver, lá do estádio, foi bem marcado). 1×1.

Aí Gordiola acordou e fez as alterações esperadas e recolocou o time no 4-3-3, com Zé Rafael, Gustavo e Mário. Juninho resolveu aparecer em campo e foi dele a cobrança de falta, num mini-escanteio, com precisão, para o gol de Mário. 2×1 e fim de papo.

Bora Baêa Minha Porra. Adorei que tomamos o gol num jogo fraco, quando podia e conseguimos reverter a situação. Gordiola, sacana. Não fique inventando não, porra. Quer me matar do coração? 2×1 contra Jacuipense é complicado. Mas tudo bem, vamos pensar que o 2×1 foi pra homenagear o resultado do jogo contra o Inter, aqui na Fonte, em 89, em que estive presente também. Uma forma de rememorar o título mais importante do futebol do Norte Nordeste. Parabéns ao Bahia de Gordiola que segue invicto.

Parabéns ao Bahia de Evaristo de Macedo pelo aniversário do nosso Bi Campeonato Brasileiro que trouxe a Segunda Estrela para o nosso peito. Afinal, “88, também”…

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Autor(a)

Erick Cerqueira

Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva e Publicitário. Twitter: @ericksc_



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