O Esporte Clube Vitória foi APROVADO no seu primeiro grande teste na temporada 2017 e enfrentando o Vasco em confronto de Série A no estádio de São Januário nesta quinta-feira, fez um jogo de igual para igual, e saiu de campo com um EXCELENTE resultado apesar do empate vascaíno já no apagar das luzes que contou diretamente com a ajuda da arbitragem, primeiro expulsando o lateral Euller em lance muito discutível e duvidoso, e depois no final da partida, quando o Leão figurava à frente do marcador com gol de pênalti de Patric, aplicou uma penalidade máxima polêmica apontada claramente pelas câmeras que não houve falta dentro da área e sim fora.
Vitória guerreiro, Juiz tendencioso e empate injusto no Rio
Apesar das circunstâncias que levaram ao empate, digo do assalto que sofreu o Leão no Rio de Janeiro, o placar em 1×1 acabou ainda assim sendo péssimo para o Vasco que jogou os 45 minutos finais em superioridade numérica e mesmo assim sofreu horrores para conseguir arrancar um empate tardio e ainda assim amargo e que não ameniza a crise interna no clube.
O técnico Cristóvão Borges foi muito hostilizado após o apito final, e sobrou até para o presidente Eurico Miranda. Já o Leão volta para Salvador com o dever cumprido e um resultado ainda assim fantástico, é claro, que poderia ser ainda melhor, no entanto, deixa o Rubro-Negro em ótimas condições de avançar de fase, diria à apenas 90 minutos das Oitavas da Copa do Brasil.
O jogo contou com bastante movimentação desde o início. O Vasco teve o domínio durante boa parte da etapa inicial, criou oportunidades, mas faltou agressividade e eficiência para furar o bloqueio rubro-negro. Já o Vitória se preservou, jogou nos erros do adversário, se aproveitando dos raros contra-ataques, assim como manda o figurino fazendo a primeira partida de 180 minutos longe de Salvador. No entanto, nem a expulsão de Euller foi capaz de assustar o Leão, que seguiu com focado na sua estratégia, segurando os ataques comandados por Nenê, a referência vascaína em campo, buscando acionar Kelvin e Thalles.
Com um a menos, o Vitória voltou com Geferson no lugar do atacante Paulinho, e ganhou “UM” jogador, a inferioridade numérica nem foi tão sentida, afinal, Paulinho e nada é a mesma coisa. O Vasco, em vantagem, foi para o tudo ou nada, mas com a mesma ineficiência de sempre no momento da conclusão. Thalles incorporou Hernane Brocador, e protagonizou lances bizarros no ataque desperdiçando as poucas oportunidades que surgiram. Parecia que o Vasco era quem estava com menos um, o Vitória conseguiu equilibrar a partida, que ficou truncada e sem qualidade técnica. O único jeito foi se aproveitar dos erros infantis, em um deles, Escobar fez pênalti e Patric abriu o placar.
Na base da pressão da torcida sobre o time e o técnico Cristovão e da desorganização tática, o Vasco tentou reagir, mas não tinha voluma de jogo para impor pressão e a solução veio novamente em cobrança de pênalti, dessa vez polêmico em infração aparentemente fora da área batido e convertido por Nenê que não tem nada haver com a lambança do juizão.
Empate excelente e comemorável pelo Vitória, para o Vasco ainda assim decepcionante e nada que amenizasse a insatisfação da torcida. Um novo empate em 1 a 1 leva a decisão para os pênaltis no Barradão, na próxima quinta-feira, às 19h30. Um 0 a 0 dará a vaga ao Vitória por ter feito um gol na casa do adversário, e é claro, também se classifica se vencer o jogo de volta por qualquer placar. O Vasco só avança de fase com empate de 2 a 2 ou superior, ou se vencer a partida.