Dado não descarta poupar jogadores contra o Guabirá pela Sul-Americana

Bahia vem enfrentando uma maratona de jogos e viagens

O Esporte Clube Bahia teve uma semana corrida diante da maratona de jogos e viagens. Na segunda, dia 19, viajou para o Uruguai, onde enfrentou na quarta-feira o Montevideo City Torque, pela estreia da Sul-Americana. Na quinta, viajou de Uruguai direto para Fortaleza, onde jogou pela semifinal da Copa do Nordeste e se classificou nos pênaltis. Retornou da capital cearense neste domingo e nesta segunda-feira fará o único treino para enfrentar o Club Desportivo Guabirá, da Bolívia, na terça-feira, no Estádio de Pituaçu, pela segunda rodada do Grupo B do torneio continental. Apesar de ter declarado recentemente que não é adepto de poupar jogadores, o técnico Dado Cavalcanti não descartar preservar alguns atletas visando a decisão de sábado, contra o Ceará, pelo primeiro jogo da final do Nordestão.

 

“Já declarei em outras oportunidades que não sou adepto de segurar [poupar] jogadores. Mas também avalio caso a caso. Não é por conta de hoje, nem de dois dias depois, nem de fazermos um jogo terça. Mas por conta da sequência de quatro jogos que estamos fazendo. Alguns jogadores se desgastam mais que outros e talvez não tenham condição de dar 100% na terça. Avaliarei junto comissão, na representação, na terça, para definir a melhor formação para entrar forte e conseguir ganhar na terça”, afirmou, em entrevista coletiva após a vitória sobre o Fortaleza.

Dado Cavalcanti contou que todas as substituições que fez no segundo tempo contra o Fortaleza foram motivadas por questões físicas sinalizadas pelos jogadores em campo.

“Todas as mudanças foram por desgaste, no intervalo, tínhamos dois sentindo dores. Patrick sentiu dores no joelho, resquício do jogo da última quarta. Thaciano estava com o joelho inchado, conseguiu suportar o máximo possível em campo. Estávamos à mercê dessas trocas por cansaço. Visto tudo que aconteceu nos últimos dias. Finalizamos um jogo na quarta praticamente na madrugada. Tivemos uma logística favorável, o clube investiu para que nossa logística desse o maior tempo de descanso. Saímos de Montevidéu para Fortaleza. Rodamos o continente. Do extremo sul para praticamente a região norte, porque Fortaleza fica mais acima. Acho que essa condição trouxe, sem sombra de dúvida, desgaste a mais, que um adversário que não jogou no meio da semana, descansou”, avaliou.

 

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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