Nos últimos dias, o assunto que vem repercutindo no meio do futebol é a possibilidade do retorno do público nos estádios. O Flamengo, juntamente com o prefeito Marcelo Clivella e com aval da FERJ, articulam no Rio de Janeiro o retorno do público que poderá acontecer no jogo entre Flamengo e Athletico-PR, no de 4 de outubro, pelo Campeonato Brasileiro, como uma espécie de jogo “teste” para na sequência reabrir os demais estádios do Rio. A proposta é colocar à venda 30% da capacidade do Maracanã. O primeiro a se posicionar contra o retorno da torcida nos estádios do Rio de Janeiro foi o presidente do Corinthians, que ameaçou não entrar em campo caso a liberação aconteça somente em território carioca. O dirigente quer que todos tenham direitos iguais.
Apesar de já existir concordância entre a FERJ e a Prefeitura do Rio de Janeiro, a decisão ainda depende de aval da CBF, que é a entidade organizadora do Campeonato Brasileiro. No entanto, outros dirigentes já se posicionaram contra a volta do público no jogo do Flamengo, casos de Botafogo, Fluminense, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos e Vasco. O presidente do Esporte Clube Bahia, Guilherme Bellintani, também falou sobre o assunto em entrevista ao “GE”, e afirmou que só defende o retorno do público de maneira uniforme, para todos os clubes de uma só vez, sem beneficiar nenhum, e quando houver liberação das autoridade de saúde.
“Vamos defender o retorno do público aos estádios quando as autoridades sanitárias avaliarem que é o momento. E defendemos que seja ao mesmo tempo em todo os jogos, evitando desequilíbrio esportivo da competição”, afirmou o presidente do Bahia.