Em entrevista coletiva após o triunfo do Bahia sobre o CSA, por 1 a 0, neste sábado, diante de mais de 32 mil torcedores na Arena Fonte Nova, o técnico Roger Machado fez questão de destacar que é o melhor primeiro turno do clube no Campeonato Brasileiro desde que passou a ser disputado por pontos corridos, além disso, frisou que é o nono jogo que a defesa não é vazada na Série A. Com mais três pontos somados, o Esquadrão chegou aos 27 e grudou de vez no G-6. O comandante também comentou na entrevista o fato de ter colocado Arthur Caíke em campo e minutos depois o atacante ter feito o gol de falta, e avaliou a atuação do meia Alejandro Guerra que fez seu primeiro jogo como titular.
VEJA TRECHOS DA ENTREVISTA:
“Agora, 27 pontos, os rapazes me passaram que é o melhor primeiro turno do Bahia nos pontos corridos. É o nono jogo que a gente não toma gol. Mais da metade do primeiro turno. O que nos possibilita estar sempre vivo nas partidas. Foi o jogo da maturidade, vitória da consistência do trabalho. Esses 27 pontos nos colocam em uma posição muito importante na competição. Esses 27 pontos não foram conquistados por acaso.”
“Não gosto muito de falar em sorte porque a ideia de colocar o Arthur Caíke teve uma lógica. Tem entrado bem, presença de área. Treina falta muito bem. Numa jogada como a que foi, a gente já não tinha mais batedor, que era o Lucca. Papai do céu ajuda quem trabalha bem, com seriedade.”
“Em primeiro lugar é importante que a gente saliente que em nenhum momento disse ou trabalhando na facilidade diante do CSA. A gente sabia que seria um jogo duro, que se vencesse por um placar mínimo conquistaria os três pontos igualmente. Em alguns momentos o ambiente externo cria uma facilidade, o estádio vem com perspectiva assim. Preciso salientar maturidade de meu time que em nenhum momento se precipitou nas ações. Argel conseguiu armar bem o time. Foi a vitória do trabalho e da maturidade da equipe que soube administrar bem a ansiedade de estar jogando dento de casa com a necessidade de pontuar”
“Era justamente a gente ter um pouco mais de controle do meio com a técnica. Com jogadores mais fortes, tenho controle do meio com a imposição. É um jogador que acomoda a bola pela capacidade técnica. No primeiro tempo ele já tinha feito sete quilômetros. A gente precisa ajustar um pouco. Isso é ajuste em função do pouco tempo dentro dessa estrutura que a gente montou. Teve uma possibilidade de um passe para o Gilberto, de um lance que poderia ter decidido a partida, optou pelo toque por cima, e o goleiro não caiu.”