Seguindo os passos do Fortaleza, que recentemente tornou-se o primeiro clube do Brasil a fechar um patrocínio com um site de apostas, após o governo promulgar a lei que permite a atuação desse tipo de empresa no Brasil, o Esporte Clube Vitória – órfão assim como demais clubes do patrocínio da Caixa Econômica, que optou por cair fora do negócio diante das novas diretrizes e determinação do novo governo – pode seguir no mesmo caminho do clube cearense.
Após o anúncio, o Fortaleza através de nota, comunicou não terá nenhuma participação nas apostas feitas pelo site. O patrocínio será como qualquer outro, tendo repasses financeiros mensais que resultam em um montante ao fim do contrato. O clube também não revelou o valor que receberá da empresa, mas garantiu que a NetBet distribuirá prêmios para torcedores e apostadores que acompanham a Copa do Nordeste.
A NetBet é uma empresa originária de Malta, na Europa, porém, iniciou suas atividades com maior intensidade na Inglaterra em 2013 e ganhou notabilidade no mesmo ano, quando pagou US$ 4 milhões a um jogador que apostou US$ 16. A empresa já patrocinou o Corinthians em 2016, no entanto, por falta de regulamentação não teve continuidade.
De acordo a coluna satélite do jornal Correio da Bahia, em matéria assinada pelos jornalistas Jairo Costa Junior e Luan Santos nesta quinta-feira, anotam que Vitória caminha em passos largos para a mesma direção. Ainda de acordo as informações do artigo, o Esporte Clube Vitória foi procurado pelos representantes da companhia do sul da Europa, na seqüência, abriu negociações e elas estão em estágio avançado. Agora é aguardar e esperar a confirmação ou não da assinatura de contrato.
Vale lembrar que peso-pesado do Futebol da Europa se utilizam ou já se utilizaram neste segmento de patrocínio. Como o Barcelona, com BetFair, no entanto, em terceiro na hierarquia de apoiadores do clube espanhol. O Real Madrid e o Juventus foram patrocinados pela casa de apostas Bwin, além da BetClic que patrocinou o Olympique de Marseille. Hoje tais casas perderam a força com a chegada do dinheiro árabes através dos Emirates e Qatar Airways, além do investimento pesado da indústria automotiva em outros clubes da Europa.
