É hoje o dia. Vitória e Ponte Preta enfrentam na tarde desse domingo (26), às 16 horas, no Estádio Moisés Lucarelli. Mais um jogo decisivo para ambas a equipes. Quem vencer chega à última rodada fora da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro e dependendo apenas de si para sobreviver. Se o derrotado for a Ponte Preta estará fora do Brasileiro.
O técnico Eduardo Baptista em entrevista divulgada no site oficial do time de Campinas avaliou o grau de intensidade que a partida carrega e garante que a Ponte Preta não pode fugir da responsabilidade. O time será praticamente o mesmo que enfrentou e perdeu para o Fluminense na rodada anterior apenas com os retornos de Fernando Bob e Elton que entra no lugar de Naldo suspenso.
É um jogo do mesmo nível do Atlético Paranaense em casa, onde não podíamos perder. Passamos responsabilidade, mas que estejamos organizamos. O Vitória é um time com um contra-ataque muito forte, com jogadores que vivem bons momentos, no caso do David e do Trellez, que faz gol quase todo jogo e precisamos ter os cuidados, mas ter a personalidade de jogar”, comenta o treinador, que não poderá contar com o volante Naldo, suspenso, mas que observou opões ao longo da semana no setor.
“Temos a volta do Élton, além do Fernando Bob, que podem substituir bem o Naldo. Não haverá muita modificação no restante do time. O Rodrigo voltou de contusão, assim como o Marllon, que nos deu um susto no Rio de Janeiro, mas já está em condições. O time do Vitória tem algumas particularidades, que nós trabalhamos em cima. Mais atenção com bola parada, pois é um adversário que fez quase todos os gols fora de casa no contra-ataque, com uma marcação muito forte e saída muito rápido. Arrumamos alguns detalhes, para poder vencer a partida”, explica.
Para Eduardo, apesar da pressão que existe no duelo, a parte emocional de fortalece na medida em que o jogador se prepara em todos os aspectos.
“Eu acho que o atleta arrumado taticamente, bem postado, compacto, facilita muito a parte emocional. Você sabe que pode errar, que vai ter um companheiro atrás na cobertura. Isso ajuda bastante e procuramos fazer isso. Conversamos sobre a necessidade de ganhar, mas principalmente organizar a equipe e a semana de treino passa por todos os cenários: sair atrás, na frente, e outras situações que criamos, como fizemos contra o Atlético. Invertemos o sistema, a coisa andou e conseguimos vencer. Mas muito desse emocional, passa pela organização e compactação”, afirma.
O treinador complementa, valorizando a presença da torcida da Ponte.
“O torcedor, até é clichê eu falar, mas é o 12º, 13º, 14º jogador. Precisamos dele. Vivemos em um momento de dificuldade, embora, no nosso entender, estamos crescendo nos jogos. Mas não no patamar que gostaríamos. O torcedor é fundamental. Tem que ter paciência, porque o Vitória se fecha muito próximo do gol que defende, e fica muito difícil de entrar. Que o torcedor venha, nos apoie, para sairmos juntos dessa situação”.
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