Após o triunfo sofrido sobre o Ceará, por 1 a 0, na Arena Fonte Nova, com gol de pênalti aos 58 minutos do 2º tempo, o técnico Rogério Ceni admitiu que o Bahia vem “sofrendo muito” para fazer gol e externou sua preocupação com a baixa eficiência do setor de ataque. Porém, o treinador saiu em defesa de Lucho Rodríguez e Willian José.
“Dentro do Campeonato Baiano é mais provável fazer mais gols. Nosso ataque foi muito mais positivo no começo do ano. É natural diminuir no Brasileiro. Cada um deles tem suas características. O Willian sentiu um desconforto, mas deve jogar quinta-feira. O Lucho saiu por opção minha, não tem relação com lesão. Mas eles têm minha confiança para voltar fazer os gols. São eles que vão fazer a diferença”, disse o treinador.
Ceni frisou que Lucho não é camisa 9 de área, que joga nessa função porque sabe atacar os espaços, mas ressaltou que tem apenas 21 anos e muito e evoluir. O treinador admitiu que faz falta um jogador de área e que vai conversar no momento certo para buscar essa reposição.
“Nossos pontas caminham muito perto da linha, tanto Ademir quanto Pulga. O Lucho eu não vejo ele como ponta, um cara para receber a bola e fazer o um contra um. Ele é um segundo atacante, feito para jogar assim, como o Gabigol e Bruno Henrique no Flamengo. A gente dá amplitude com os pontas que têm um contra um, e precisamos de alguém para ser a referência. Nos faz falta um jogador de área mesmo, vamos conversar no momento ideal para ter um jogador assim. O Lucho não é um nove de área, eu sei. Mas ele faz essa função porque faz bem o ataque ao espaço. Ele combina melhor com uma dupla de ataque, eu sei, mas nos ajuda muito com essa função. É um garoto, tem 21 anos, vai ter defeitos e vai melhorar”.