Quando o Esporte Clube Bahia divulgou a escalação para o jogo contra o Atlético-MG no último domingo, na Arena Fonte Nova, a torcida voltou a pegar no pé de Rogério Ceni, pelo fato dele não ter feito nenhuma mudança, o que era esperado depois do jejum de quatro jogos e eliminação na Copa do Brasil para o Flamengo, com uma atuação fraca.
Rafael Ratão, Lucho Rodríguez e Ademir entraram no segundo e foram bem, criando oportunidades de gol, inclusive, o uruguaio marcou o seu segundo gol com a camisa tricolor após passe de Ratão, fechando a conta em 3 a 0. Antes, Everaldo e Everton Ribeiro balançaram as redes.
Em entrevista, Ceni valorizou a boa atuação dos reservas, mas ironizou dizendo que para o torcedor “o melhor sempre está no banco” e afirmou que a boa atuação dos suplentes foi fruto do que foi construído por quem já estava em campo.
“Eu acho que no último jogo eles não entraram bem, como o time todo não foi tão bem. Normalmente o bom mesmo é o que está no banco. Esse é o padrão, principalmente quando não ganha. O Ratão entrou bem, o Lucho fez um gol. O Ratão teve uma grande oportunidade, deu uma assistência, mas teve mais clara, Ademir e Lucho na área, e cabia a bola ao invés da finalização. Ademir fica bravo no lance, até com razão. Briga saudável todo dia no treino”, disse.
“Gostam muito da correria. Quando entram os três em campo, é uma alegria no estádio. Mas o momento que eles entram na transição é fruto do que foi construído até o minuto 70 por todos que estavam em campo. Thaciano recupera a bola, Cauly dá assistência, Everaldo faz gol. Legal que quando entram os jogadores, Lucho atacando bastante espaço, também tem gol. Cada um entra, dá sua contribuição, e quando tiver oportunidade tem que entrar e fazer o melhor. E quem provar mais nos treinos vai ter mais minutos em campo. Qualquer jogador tem possibilidade de se tornar titular, sem dúvida”.
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