CEO do Fortaleza dá sugestão para melhorar calendário brasileiro

Ele sugeriu que os times que participam de competições sul-americanas joguem menos partidas nos Estaduais.

Foto: Divulgação/Fortaleza

É recorrente as críticas ao calendário do futebol brasileiro, especialmente por parte dos treinadores, que reclamam bastante do desgaste físico dos seus elencos. O técnico Tite, do Flamengo, talvez seja o que mais questiona a maratona de jogos. Hoje o time que mais tem desgaste com jogos e viagens na Série A é o Fortaleza que, igualmente os demais clubes, opta pela rodagem do elenco para evitar o desgaste.

Marcelo Paz, CEO do Fortaleza, falou sobre o assunto e admitiu que o calendário é um problema para os times brasileiros que jogam a Copa Sul-Americana e Libertadores. Ele sugeriu que os times que participam de competições sul-americanas joguem menos partidas nos Estaduais e entrem na terceira fase da Copa do Brasil.

“Acho que o calendário é um problema para os times brasileiros que jogam as competições sul-americanas. Todos os times brasileiros que jogam e avançam em competições sul-americanas têm uma sobrecarga no calendário. Por exemplo, este ano o Vasco não está jogando competição sul-americana, então não tem um calendário ruim, não reclama de calendário. O Santos não reclama de calendário, o Bahia não está reclamando de calendário. Mas os times que jogam e avançam reclamam”, disse.

“Eu sugiro que os times que participam de competições sul-americanas joguem menos datas nos Estaduais e entrem na terceira fase da Copa do Brasil, já reduz um pouco, melhora um pouco e poupa viagem. O que o Fortaleza tem feito, entendendo isso, é rodar o elenco. Desde o começo do ano, o Vojvoda joga um jogo com alguns jogadores e no outro já muda seis, sete, para que a minutagem desses jogadores seja menor que a quantidade de jogos que o Fortaleza fez”.

“Para isso, você tem de montar o elenco com essa qualidade e ser um elenco homogêneo, para que na hora do giro você não tenha tanta perda técnica, você consiga ser competitivo. É isso que a gente faz, e, claro, investindo um pouco mais em logística, em voos fretados, que é muito caro e afeta o orçamento. Mas o principal feito nosso é buscar ter um elenco homogêneo para girar e diminuir desgaste e lesão”.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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