Ceni fica na bronca com atuação do Bahia: “Não nos dá certeza de brigar por Libertadores”

Com a derrota, o Esquadrão segue no 6º lugar, com 42 pontos, mas ainda pode deixar o G-6.

Foto: Divulgação/EC Bahia

Com uma atuação vergonhosa, o Esporte Clube Bahia foi atropelado pelo Fortaleza na noite deste sábado (21), por 4 a 1, na Arena Castelão, pela 27ª rodada da Série A. Marinho (2), Renato Kayzer e Pochettino marcaram para o time cearense, enquanto Everaldo anotou para a equipe baiana. Em entrevista após o jogo, o técnico Rogério Ceni criticou a atuação pífia e a mudança de comportamento de um jogo para o outro.

“Hoje foi o pior jogo nosso no Brasileiro, talvez o pior do ano. Fomos derrotados de maneira justa. Não jogamos absolutamente nada, não produzimos nada. Acho incrível quando muda uma atitude tão boa que foi contra o Atlético-MG, hoje não conseguimos nem competir. Perdemos primeira bola, segunda bola, eles engoliram a gente na força. Não é nem o Caio, é até natural o jogador querer fazer mais o que faz quando joga contra o ex-clube. Reteve mais a bola que o necessário. Mas é incrível a mudança comportamental de um jogo dentro de casa para um jogo fora de casa. É o mais assustador de tudo no dia de hoje”, lamentou.

O Bahia, com a derrota, segue com 42 pontos no 6º lugar, mas pode deixar o G-6 caso o Cruzeiro vença o Cuiabá. Ceni vê a briga pela Libertadores incerta após a atuação pífia e a goleada sofrida.

“Se nós melhorarmos e fizermos nossa parte, sim. O Fortaleza está encaminhado. Queríamos vencer para brigar pelo G-4, mas o que nos resta é juntar os cacos do que sobra de uma atuação pífia nossa e que não nos dá a certeza de poder brigar por Libertadores. Vamos ter que voltar para casa, pena que são oito dias para ter um jogo e mudar a imagem deixada, que foi muito ruim. Espero que os dois estejam na Libertadores, terminem entre os dez. Fortaleza com 52 pontos, e a gente infelizmente se atrasa com relação a isso e tem que remar muito mais para alcançar esse objetivo”.

O treinador ficou na bronca com os dois gols sofridos no primeiro tempo e contestou o pênalti marcado para o Fortaleza. “Não consegui enxergar o pênalti [lance do terceiro gol], vi pelo telão e não consegui. Mas não fomos merecedores de dúvidas. Mas o que mais aflige é tomar um gol do mesmo jogador que todo mundo sabe que ele corta para dentro, tiramos o corpo e não matamos a jogada. Temos que ter mais concentração. Não podemos sofrer dois gols da mesma maneira, principal característica do Marinho. Faltou concentração de todos no campo. Primeiro gol já sai num lance de pressão mal feita, três jogadores que participam da jogada. Marinho tem uma avenida por dentro. Poderíamos ter feito apresentação melhor”.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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