O presidente Fábio Mota voltou a fazer duras críticas contra a arbitragem brasileira, após o empate em 2 a 2 com o Cruzeiro, no Estádio Manoel Barradas. No lance no segundo gol da Raposa, Matheus Henrique domina a bola com a mão. Além disso, o atacante Dinenno, autor do gol, empurra Léo Naldi antes de marcar de cabeça. O VAR analisou o lance e validou o gol.
Durante live no “UOL”, Fábio Mota lembrou dos jogos contra o Botafogo, em que o Vitória também reclamou de ter sido prejudicado pela arbitragem. Segundo o mandatário rubro-negro, depois das declarações do empresário John Textor acusando manipulação no futebol brasileiro, os árbitros têm medo de apitar contra o Botafogo.
“Depois daquelas declarações [de John Textor], os árbitros entram em campo contra os adversários do Botafogo e já preocupados como é que vão marcar. Eu sofri isso aqui na pele, tivemos um gol anulado aqui com dois minutos de jogo contra o Botafogo, um gol claro, fizemos a representação, mostramos. Na Copa do Brasil, enfrentamos o Botafogo, fomos eliminados também com outro gol aqui”, iniciou.
“Eu acho que depois das declarações do presidente do Botafogo, os árbitros têm medo de apitar contra o Botafogo, já entra psicologicamente abalado, não tenho dúvida nenhuma de dizer isso aqui, não tenho dúvida nenhuma não. Aconteceu isso, isso ficou claro e nítido nas arbitragens para frente”, finalizou.
Fábio Mota evitou falar sobre corrupção no futebol brasileiro e acredita que exista um despreparo da arbitragem. Ele também detonou o VAR, que veio para corrigir os erros, mas segundo ele, “trouxe instabilidade” ao futebol brasileiro.
“Não temos elementos, não estou fazendo acusação de corrupção, de esquema, de nada. Existe um despreparo muito grande da arbitragem brasileira, isso está nítido. O grande problema é que se achava que o VAR ia corrigir os erros. No passado, havia o erro e você ficava conformado. Agora, com tecnologia do VAR, se achou que corrigiria o erro do campo. Mas o VAR veio para dar instabilidade”, lamentou.
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