Carpini destaca entrega do Vitória, aponta cansaço e lamenta não ter 'matado' o jogo

Carpini destaca entrega do Vitória, aponta cansaço e lamenta não ter ‘matado’ o jogo

Com a derrota, o Leão segue na 15ª colocação, com 12 pontos, um ponto acima da zona de rebaixamento.

Carpini destaca entrega do Vitória, aponta cansaço e lamenta não ter ‘matado’ o jogo
Foto: Victor Ferreira | EC Vitória

O Esporte Clube Vitória foi derrotado pelo Athletico-PR, por 1 a 0, na noite deste domingo (30), no Estádio Manoel Barradas, pela 13ª rodada da Série A. Em entrevista após a partida, o técnico Thiago Carpini destacou o pouco tempo de recuperação de um jogo para o outro, e apontou cansaço físico dos atletas. Em relação a atuação, o treinador lamentou o Leão não ter matado o jogo quando teve chance no segundo tempo.

 

“Quando nós apresentamos os atletas para a concentração, completamos 48 horas em relação ao último jogo. Não vou atribuir a derrota ao desgaste, mas foi 90%. Os outros 10% foram as chances do segundo tempo. Era um jogo muito igual, o Athletico jogou na quarta, nós na quinta. Tivemos pouco tempo para a recuperação, mas a Série A é isso, é detalhe. Às vezes a gente tem que rodar o elenco e testar alterações”, iniciou Carpini.

“Trabalhamos com o que temos, eu relacionei todo mundo. Tivemos a chance de matar o jogo no início do segundo tempo, mas não fizemos o gol. Eles tiveram as chances deles e fizeram. Só tenho que enaltecer a entrega do grupo, corremos e fizemos tudo o que era possível. Agora é virar a página, teremos um dia a mais de recuperação para competir melhor. Gostaríamos de ter um empate hoje, seria melhor, pelo menos somaria. Mas algumas coisas não dá para controlar, como o desgaste. Os atletas que pediram para sair, tiveram que ir pro banco”, complementou.

“É cansaço. Não conseguimos nem pressionar o homem da bola e nem baixar a linha quando entrava o passe, ficamos distantes. Willean no limite físico, Matheusinho no limite físico, Osvaldo saiu no início e provavelmente estará fora das últimas partidas. A gente nem pressionava o portador da bola e nem conseguimos manter as linhas ajustadas. Não é possível que do Cuiabá para cá nós conseguimos ter esse padrão e em um jogo fizemos tudo errado. Temos que ver o que aconteceu nesse jogo”.

Carpini explicou a escolha por Rodrigo Andrade ao invés de Jean Mota no segundo tempo. “É pertinente o comentário, mas são opiniões e precisamos respeitar. Terminamos o primeiro tempo com o adversário melhor, então a ideia não era jogar, era não perder. Acredito que a entrada do Jean Mota daria mais circulação de bola, mas nós nem tínhamos a bola para colocar o Jean. Era muito mais precavido da minha parte proteger mais o meio-campo e tentarmos uma transição com Janderson, Zé Hugo ou Alerrandro, são estratégias de jogo. Se eu tivesse um elenco com uma situação física melhor, teria melhores opções. O que vocês veem eu também vejo, acha que eu não sei que o Daniel Jr. segura mais a bola e o Rodrigo segura mais… Mas é o que eu penso. Tentamos corrigir o meio, proteger a equipe e tentar encaixar uma bola. Hoje não aconteceu, contra o Fluminense aconteceu, são circunstâncias de cada partida.

O Esporte Clube Vitória volta a campo na quinta-feira (04), para enfrentar o Corinthians, às 20h, na Néo Química Arena, em Itaquera (SP). O duelo é válido pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A. Já o Athletico-PR tem novo compromisso na quarta-feira (03), diante do São Paulo, às 21h30, na Arena da Baixada.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Baiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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