O Esporte Clube Vitória terminou a primeira fase do Campeonato Baiano na vice-liderança, com 19 pontos, mesma pontuação do arquirrival Bahia, mas ficando atrás apenas quando aplicado o critério de desempate do saldo de gols. Com isso, caso a final seja Ba-Vi e dependendo dos resultados das semifinais (que também contabilizam pontos), o Leão deve fazer o primeiro jogo no Barradão e o segundo na Arena Fonte Nova.
Na última quinta-feira (07), durante entrevista coletiva no Barradão, o presidente Fábio Mota disparou críticas ao árbitro Marielson Alves Silva, que apitou o confronto entre Jequié e Vitória, na primeira fase. O Leão perdeu por 1 a 0 e saiu de campo revoltado por conta de um pênalti não marcado em Zé Hugo e um gol anulado de Alerrandro sob a alegação de impedimento.
Na súmula do jogo, Marielson relatou palavras agressivas de Fábio Mota, que teria dito “isso foi um absurdo o que vocês fizeram hoje, uma vergonha, foi um assalto a mão armada”. Por conta disso, o mandatário chegou a ser suspenso pelo Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia, mas conseguiu efeito suspensivo.
“Não teve polêmica. Se não fosse o Marielson o Vitória era líder do Campeonato Baiano. A gente empatou em pontos com o Bahia, se ele dá o gol que foi legítimo ainda tínhamos um ponto à frente. Se ele dá o gol e dá o pênalti, a gente teria três pontos à frente do Bahia. Ele nos tirou a liderança do Campeonato, é uma coisa clara. Tanto que ele nunca apitou e não está apitando o Campeonato Baiano. Depois ele escreveu o que quis na súmula e ficou a minha palavra contra a dele. Nós fomos prejudicados”, disse.
“Se você lembrar, pelo fato do jogo que a gente perdeu pro Jequié, no jogo posterior, a gente teve o menor público aqui no Barradão. Veja o tamanho prejuízo financeiro, de renda, e prejuízo técnico, por não estar na liderança. Não estou arrependido, farei outras representações e sempre lutarei pelo direito do Vitória”, completou.
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