Contratado para ser o reserva imediato de Lucas Arcanjo, que foi um dos destaques na campanha do título da Série B no ano passado, o goleiro Muriel ganhou a oportunidade de assumir a meta rubro-negra após a lesão do concorrente, e até aqui, em seis jogos, ainda não perdeu como titular do Leão. Com o retorno próximo de Lucas Arcanjo, Muriel falou sobre a disputa pela posição e deixa a decisão com o técnico Léo Condé.
“Eu acho que essa decisão cabe ao treinador. Quanto a mim, eu tenho que entregar o meu máximo. Todos os jogos eu entrei para ajudar o Vitória com muita felicidade. Tenho 37 anos, já mais experiente, mas sempre agradeço quando tenho oportunidade de jogar um jogo. Me sinto como um menino. Eu vou seguir trabalhando, dando meu máximo, seguindo uma evolução que é importante. Todos nós estamos em início de temporada, a gente sabe que são muitos jogos pela frente, muitas decisões. A gente sabe que é importante todo mundo estar bem para ajudar o Vitória a conquistar os objetivos”, avaliou Muriel.
“Todos estão fazendo grande trabalho. Lucas foi importante na temporada passada e está sendo importante esse ano. Fico feliz que ele já está retornando, não foi nada muito grave. Acho que a gente tem que pensar em ajudar o Vitória. Antes de chegar aqui estava muito feliz de vestir essa camisa. Chegando aqui me senti mais feliz, revigorado. Dia a dia dou o meu máximo. Tenho que estar sempre pronto, cada treinador decide quem jogar. A gente está em um caminho. Desde o ano passado o Vitória vem bem dentro de casa, a gente manteve isso. Tomamos poucos gols. Está sendo uma adaptação para mim. Fico feliz em ajudar e vou trabalhar para ter mais oportunidades”.
O arqueiro falou sobre o primeiro Ba-Vi que disputou, que terminou com vitória por 3 a 2 no Barradão. “Da minha parte, foi o primeiro Ba-Vi que eu joguei. Já tinha disputado outros clássicos, como Gre-Nal, clássicos cariocas e fora do país. O Clássico é sempre especial, para nós foi muito especial jogar com apoio da nossa torcida, tanto que a gente conseguiu reverter um placar adverso. Acho que vencemos com autoridade, jogando bem do início ao fim do jogo e é importante frisar que a gente sempre acreditou no nosso potencial e no nosso valor. Foi muito bom, mas passou”.
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