Bellintani revela estratégias no processo de venda da SAF do Bahia

Bellintani revela estratégias no processo de venda da SAF do Bahia

"depois de alcançar determinado estágio, ou eles faziam a sociedade com o Bahia, ou eles não iam fazer no futebol brasileiro com ninguém"

Bellintani revela estratégias no processo de venda da SAF do Bahia

Em participação no Futebol S/A do último sábado (13), o ex-presidente do Esporte Clube Bahia, Guilherme Bellintani, falou sobre o processo para a transformação do clube em Sociedade Anônima de Futebol (SAF) e as estratégias utilizadas para entender quais clubes eram concorrentes do Esquadrão na busca pelo acerto com o City Football Group. De acordo com o dirigente, em certo ele percebeu que ou o City comprava o Bahia, ou não faria negócio com outro clube no Brasil.

 

“Uma das grandes estratégias que a gente montou foi entender quem eram os ‘players’ que estavam concorrendo com a gente. E quando você analisa dívida, contextos políticos, ou, por exemplo, eu analisei o estatuto do São Paulo pra entender ‘se o São Paulo quisesse fazer SAF, o que ele precisava?’. A partir daí eu percebi que não era um adversário concorrente da gente”, explicou.

“Na minha visão, depois de alcançar determinado estágio, ou eles faziam a sociedade com o Bahia, ou eles não iam fazer no futebol brasileiro com ninguém. Eu tinha muita percepção, porque eu conhecia de perto a realidade dos outros players que queriam participar desse projeto. O Galo tinha interesse também no processo, só que eu tinha informação completa sobre a dívida do Atlético, o preço de compra, o fato do Atlético ser recém campeão brasileiro dava ao eventual comprador ou eventual sócio daquele negócio um peso muito forte”.

“Hoje, a torcida do Bahia vai estar cheia de expectativa, mas vai entender que o processo vem com o tempo. Depois que você compra um clube e vira sócio de um clube que acabou de ser campeão brasileiro, sua obrigação no seguinte é ser campeão brasileiro. Então, uma das grandes estratégias que a gente montou foi entender quem eram os players que estavam concorrendo com a gente naquele negócio. No Atlético tinha esse contexto de dívida alta e de recém sucesso esportivo. Quando a gente vai analisando isso tudo para entender a concorrência, a gente vai tendo mais segurança do seu passo”. 

 

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Baiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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