Rogério Ceni sempre foi taxado como um “técnico chato”, por ser muito exigente e cobrar demais os seus jogadores. Até mesmo na preleção ele admitiu que é assim e não vai mudar. Questionado sobre a fama do treinador, o goleiro Marcos Felipe vê essa cobrança do técnico como válida, como uma forma de fazer o time se empenhar mais para alcançar voos mais altos.
“Ele é um cara que venceu muito na sua carreira, principalmente como jogador. Então, ele tem isso no sangue já, de vencer, e ele cobra isso da gente. Essa cobrança é válida, porque nós sabemos que é para o nosso bem e não é nada para prejudicar ninguém, sempre em prol do grupo e de colocar o Bahia nos melhores lugares possíveis”.
Marcos Felipe falou sobre a inspiração de ser treinado por Rogério Ceni, um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro.
“Com certeza ele foi um exemplo de goleiro. Nunca tinha trabalhado com ele antes, não conhecia o lado humano dele, conheci como atleta. Ele é um cara super presente, ele gosta sempre de saber como nós estamos e procura estar sempre ali nos dando dicas, passando um pouco da experiência dele. Isso é muito bacana, ficamos muito felizes de ter essa oportunidade de trabalhar com um cara tão vencedor e esperamos dar continuidade para o ano que vem”.
O jogador falou sobre a diferença entre Paiva e Ceni. “Cada um tem suas características de trabalho. O mister chegou, contratado no início do ano e tudo mais. Nos ajudou da forma que ele conseguiu, e a chegada do Rogério também contribuiu bastante, chegou em um momento complicado que nós vivíamos e conseguiu, com os recursos que ele possuía, conseguiu trazer tudo que ele entendia de futebol. Tanto da experiência dele de quando ele jogava, quanto dos anos que ele tem como treinador. Passou tudo isso para gente e juntou uma coisa na outra, e, graças a Deus, fomos coroados com a permanência na Série A”.
