O Esporte Clube Bahia garantiu a permanência na Série A ao golear o Atlético-MG, por 4 a 1, na noite desta quarta-feira (06), na Arena Fonte Nova, pela última rodada do Campeonato Brasileiro da Série A, e contar com a vitória do Fortaleza sobre o Santos, por 2 a 1, na Vila Belmiro. Na entrevista após a partida, o técnico Rogério Ceni comemorou a permanência na Elite e lembrou de quando foi convidado para assumir o clube com a missão de evitar o rebaixamento.
“Quando me chamaram eu tinha 16 jogos. Olhei a tabela, vi o elenco, e fiz as contas que dava para chegar nos 43 pontos. Nas minhas contas, contra São Paulo e América seriam quatro pontos. Ficou então tudo para o último dia. Eu estava bem cabisbaixo. Até os atletas falaram comigo. Eu também sou humano. É natural depois de uma derrota. Mas conseguimos reagir e fazer uma vitória contra a melhor equipe do segundo turno. Não vamos esquecer do que erramos, que é importante, mas vamos valorizar os acertos”, disse.
Mesmo com a situação delicada e um rebaixamento que parecia certo, mais de 27 mil torcedores compareceram à Arena Fonte Nova. Ceni destacou a energia da torcida. “Quero falar do público também. Hoje não batemos 30 mil, né?! Foram 27, mas com uma energia incrível. Em nenhum momento houve uma vaia. Foram caras que vieram o jogo, parecia que tinha 45 mil. Mantiveram o Bahia lá no topo. Foram parte muito grande em todos os jogos”.
Ceni analisou os tropeços contra América-MG e São Paulo, que quase custaram caro. “Não acho que a gente fez um jogo ruim contra o América. Criamos 12 oportunidades. A gente recebe um relatório de Manchester depois de todos os jogos. Aquele foi o jogo com mais chances criadas em todo o Campeonato. Acho que a derrota para o São Paulo nos pressionou muito. Todos ficaram muito abatidos. Hoje fizemos um bom jogo, tivemos frieza e calma. E também a competência do Fortaleza que nos ajudou a terminar fora da zona de rebaixamento”.