No dia 2 de dezembro, os sócios do Esporte Clube Bahia irão escolher o novo presidente da associação do clube, que detém 10%, já que os outros 90% foram vendidos para o City Football Group, dono da SAF do Esquadrão. Cinco candidatos disputam o pleito, entre eles, Leonardo Martinez, atual presidente do Conselho Deliberativo do clube, que compõe a chapa 100% Bahêa, representada pelo número 10, que tem como vice a conselheira Fernanda Tude.
Em entrevista ao programa BN na Bola, da Salvador FM, Leonardo Martinez apresentou suas credenciais e frisou que o Bahia precisa de um candidato com experiência.
“Nunca escondi que era um sonho ser o presidente da Diretoria Executiva do Bahia. Nós precisamos de um candidato com experiência, que possa executar as promessas feitas. Tenho um plano de gestão com 10 pilares. Sou advogado, membro da comissão do Terceiro Setor da OAB e tenho experiência como vice-presidente e colaborador da AMA (Associação de Amigos Autistas) por mais de oito anos, com muita aprovação. Hoje, a AMA tem estabilidade financeira, projetos que foram realizados na nossa autoria, com prestação de contas. Então, o objetivo é usar essa experiência, tanto minha quanto a vice-presidente, a advogada Fernanda Tude, em prol do Bahia e fazer acontecer”.
O candidato também comentou a declaração do deputado estadual Bobô, ídolo do Bahia, que afirmou ter desistido de se candidatar porque o presidente eleito “não será o presidente do Bahia, e sim de uma associação com 10%”.
“Bobô é um ídolo ídolo e ídolo tem liberdade poética. Nós vamos cuidar da Associação com o tamanho do Esporte Clube Bahia que é gigante. Uma das atribuições é justamente cuidar desses 10% e por isso que nós temos que ter alguém que tenha expertise, equilíbrio. Modéstia à parte, como presidente do Conselho Deliberativo, eu fui condutor e conheço esse contrato da primeira linha até a última. Sei os pontos que preciso cobrar e ter um diálogo equilibrado com o parceiro. Precisamos fomentar o negócio para que seja bom para os dois. Temos que ter uma conduta que é fazer cumprir o que foi aprovado por quase 99% dos sócios. Modéstia à parte, de contrato eu conheço. Esse contrato conviveu comigo por vários meses. Eu estive desde a primeira linha até a sua aprovação”.
Martinez também falou sobre o plano para construção da sede de convivência da Associação do Bahia e o desejo de inserir o Bahia em esportes olímpicos.
“Nós vamos construir essa sede de convivência, que não é só o campo, a piscina, o lazer. Vamos ampliar isso. Precisamos da parte social, ações afirmativas, no nosso centro de pertencimento, trazer o auditório para que as assembleias gerais aconteçam na nossa casa. Vamos promover o debate para pessoas com deficiência, usar a massa do Bahia como fonte de educação. Questões contra o preconceito LGBTQIA +, questões voltadas à mulher, que é um papel que Fernanda vai capitanear. Nós precisamos utilizar o Esporte Clube Bahia como um canhão de informação, educação, questões profissionalizantes. Nosso objetivo é usar essa sede como senso de pertencimento de todo torcedor do Bahia. Vamos utilizar informações, as forças de cada localidade para atingir melhor cada público, monetizar. Nosso pilar número um é a governança. É preciso fazer um estudo de qual esporte olímpico vamos investir. Não é o esporte de preferência do presidente. É preciso fazer um estudo. Nós podemos aproveitar cada potencialidade em cada região. Nós precisamos ver o que funciona melhor em Salvador, Ilhéus, Porto Seguro e assim vamos usar a cultura local para aumentar a marca do Esporte Clube Bahia”.