Quando o Esporte Clube Bahia anunciou a venda da SAF para o City Football Group, a torcida logo pensou que dias melhores viriam após anos sofridos no quesito futebol sob a gestão de Guilherme Bellintani, porém, no primeiro ano como clube-empresa, o Esquadrão foi uma decepção total, sendo eliminado na primeira fase da Copa do Nordeste e lutando contra o rebaixamento na Série A desde a primeira rodada, mesmo com um investimento de quase R$ 100 milhões em reforços.
O Bahia não depende apenas de si para conquistar a permanência na Elite, já que está no Z4, com três pontos a menos que Vasco e Cruzeiro, e o mesmo número de jogos. O técnico Rogério Ceni falou sobre o momento delicado do clube, com possibilidade de retornar para a Série B um ano depois, mas frisou que confia no projeto do Grupo City e que em médio e longo prazo, o Tricolor vai brigar por coisas maiores.
“Nós defendemos o Bahia, instituição muito grande, torcida gigantesca e fazer o nosso melhor. Falei para eles, primeiro ano, seis meses mais ou menos de Grupo City, e garanto que esse clube vai conquistar coisas importantes ao longo dos anos. Cada um tem que ter o orgulho de fazer ou ter feito parte de uma história que vai mudar o patamar desse clube, que já é gigantesco pelos títulos brasileiros, enfim, campeonatos que conquistou, mas esse clube vai crescer muito mais em matéria de conquistas, títulos”, disse.
“Quando falei em campeonato sul-americano, digo que isso virá. E temos que ter orgulho de fazer parte dessa história. Não sei se estarei presente, mas temos que ter orgulho de sedimentar essa história que vai ser construída, e vai. Quando esse grupo decide investir, e compra um clube com o tamanho da torcida que tem o Bahia, é certeza que vai acontecer. Eles dificilmente erram. Acertaram na compra, vão ter investimentos e, a médio e longo prazos, esse clube vai brigar por coisas muito maiores, e nem todos nós estaremos aqui, é parte de um processo”, completou.
“A gente tem que começar fazendo o melhor que podemos, não atrasar a história em dois anos, voltar a uma Série B para voltar para uma Série A e começar a cumprir essa meta em 2025. Cabe a nós e temos pontos a conquistar. Não é fácil, mas somos partes disso no momento e um dia vamos ver o que se tornou o Bahia. Na nossa meta, temos que não atrasar essa reconstrução e crescimento do Bahia, por isso temos que ter força psicológica, mental, e saber que é necessário ficar na Série A. Não interessa se contra o Corinthians, São Paulo, temos que fazer o suficiente. Espero que a gente possa entregar o Bahia nessa situação, sem percalço de voltar para a Série B”, finalizou.