Em entrevista ao “Segue o BAba”, do Globo Esporte, o presidente do Esporte Clube Vitória, Fábio Mota, fez questão de exaltar a torcida rubro-negra e colocar como fator essencial para essa reconstrução do clube, que chegou a correr risco de cair para a Série D no ano passado, mas deu a volta por cima, e hoje está próximo de voltar à Série A. O dirigente lembrou que na sua chegada, o clube tinha 4 mil sócios e média de 4.200 torcedores por jogo, e atualmente são 27 mil sócios e média de 27 mil por jogo na Série B.
“Fator essencial, que vem desde o dia que assumi o clube, que é a geração nova de torcida do Vitória, torcida Colossal, como a gente chama. Quando assumi o clube tínhamos quatro mil sócios, hoje a gente quase 27 mil sócios. Média de 4.200, hoje passa de 27 mil. Então, desde o primeiro aumento, quando a gente assumiu, que a gente mostrou o projeto, mostrou qual era a ideia, o resgaste que a gente ia fazer, reconstrução do clube, a torcida veio toda junto”, iniciou Fábio Mota.
“Sem essa torcida a gente estaria na Série D, não estaria falando de Série A. Não estou tirando méritos dos atletas, do trabalho de Burse, da comissão técnica da Série C, mas a gente sabia que sem o fator preponderante do Barradão e torcida no apoio, pelo time que a gente tinha a gente não estaria na Série B”.
O presidente lembrou da postura da torcida após a derrota para o CRB, por 6 a 0. Mesmo com aquela goleada vexatória, a torcida apoiou o time e 23.150 torcedores foram ao jogo seguinte, contra o Avaí, que o Leão venceu por 3 a 0.
“O fator preponderante para o ressurgimento, para o renascimento, para a reconstrução do Vitória é o apoio da torcida do Esporte Clube Vitória. Para mim, não por ser torcedor, até porque sou presidente por acidente, sou torcedor do Vitória. Para mim, a torcida do Vitória, além de ser fantástica, faz coisas que todo mundo duvida. Um único exemplo aqui, qual foi o clube do Brasil ou do mundo que tomou 6 a 0 e que oito dias depois, na segunda partida, esgotou todos os ingressos? Isso é a torcida do Vitória”.
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