PF cumpre mandado de busca na casa de ex-atacante do Bahia

PF cumpre mandado de busca na casa de ex-atacante do Bahia

Kayky deixou o Bahia recentemente após sofrer uma lesão ligamentar no joelho (LCA).

Twitter/@ManCityPT

Nesta quinta-feira (31), a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão em Camaçari, na casa do atacante Kayky, que pertence ao Manchester City e estava atuando no Bahia. A investigação, que contou com apoio do IBAMA, foi referente a uma acusação de tráfico de animais. O atleta criava um macaco de estimação, apelidado de “Pipico” e que tinha quase mil seguidores. A informação foi divulgada inicialmente pelo BNews.

 

Kayky deixou o Bahia recentemente após sofrer uma lesão ligamentar no joelho (LCA). Ele rescindiu o contrato com o Bahia e retornou para o Manchester City, na Inglaterra, onde fez uma cirurgia e realiza tratamento.

Confira a nota oficial da PF:

“A Polícia Federal, com o apoio do IBAMA, deflagrou, na manhã desta quinta-feira (31/08), a Operação Sapajus, com o objetivo de cumprir mandado judicial decorrente de investigação relativa ao tráfico de animais. No decorrer da apuração da Polícia Federal, identificou-se que um animal silvestre do gênero “Sapajus” estava sendo criado em uma residência, situada no município de Camaçari, acobertado com documentação falsa. O tráfico de animais silvestres causa enorme prejuízo à fauna brasileira, criando graves desequilíbrios ambientais, inclusive em ecossistemas protegidos, e podendo expor determinadas espécies ao risco de extinção. Desta forma, a criação de animais silvestres somente é permitida quando adquiridos de criadores comerciais registrados no IBAMA, que possuam Cadastro Técnico Federal (CFT) e autorização no Sistema Nacional de Gestão de Fauna (SisFauna). Na data de hoje, uma equipe da Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão, expedido pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia, tendo encaminhado o animal apreendido ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do IBAMA para reabilitação e possível devolução à natureza. Os investigados pela comercialização do animal irão responder pelos crimes de tráfico de animais e falsificação de documento público. As penas, somadas, podem chegar a sete anos de reclusão”.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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