Paiva admite queda do Bahia no 2º tempo e explica Everaldo como titular

Na sequência da competição, o Bahia tem mais um confronto direto na luta contra o rebaixamento.

Foto: Felipe Oliveira/Bahia

O Esporte Clube Bahia voltou a decepcionar neste domingo, empatando com o Vasco, por 1 a 1, na Arena Fonte Nova, pela 22ª rodada da Série A. Com resultado, o Esquadrão chegou aos 22 pontos na 16ª colocação, um ponto acima do Santos, que perdeu para o América-MG por 2 a 0 no Independência e abre a zona de rebaixamento com 21 pontos. Na entrevista após o jogo, o técnico Renato Paiva admitiu que o time baixou um pouco no segundo tempo.

 

“Acho que foi uma primeira parte de grande qualidade nossa, onde não conseguimos materializar em finalização, essa que é a verdade. Trabalhamos a bola até, depois o cruzamento não entra onde tem que entrar. Fizemos o gol em uma boa jogada. Em muitos momentos o Vasco defendeu em 20 metros por causa da nossa forma de jogar. O Vasco, hoje, foi defensivo demais para o que eu estava esperando, mas também por causa do nosso volume de jogo. Na segunda parte, ganhando, há uma reação normal do Vasco. Nós realmente baixamos um pouco, perdemos bolas. O Vasco fez alterações e não conseguimos perceber”.

O treinador tricolor também explicou a escolha por Everaldo, que voltou a ter chance no time titular, mas novamente foi muito mal. O camisa 9 ficou até o final da partida, mas não conseguiu ser efetivo.

“Em relação ao Everaldo, é o nosso centroavante com mais gols marcados. Tem a concorrência com o Mingotti. Eu uso eles de acordo com os adversários. O torcedor tem o direito de se manifestar. Hoje fez mais uma vez seu papel, nos apoiou. O torcedor vem aqui e se manifesta de acordo com o que vê. Eu tomo decisões de acordo com o que vejo nos treinos. Everaldo fez gol contra o América. Eu não vou nunca contra o torcedor porque são prismas diferentes. Eles assistem o jogo, eu vejo a semana de trabalho”.

“Hoje entendi que devia jogar com Everaldo. Já tentei jogar sem nenhum dos dois, é verdade. Mas para um momento específico de jogo. Sempre que eu tiver que jogar com um centroavante, vai um dos dois. Não vou inventar”.

O treinador também foi questionado sobre os erros em saída de bola e falhas individuais. “Não me lembro de gols sofridos nas saídas de bola. Viu o jogo contra o Botafogo? O segundo gol é uma bola para frente, um chutão sem nexo em que a gente perde a bola. Essas saídas me dão risco? Dão. Mas eu tenho muitas saídas que conseguimos chegar com vantagem ao time adversário. E não lembro de algum gol que a gente tenha saído e sofrido o gol. Vamos também valorizar quando a gente consegue sair e gerar situações de perigo. Quem opta por sair a jogar, é risco. Mas quando consegue superar essa pressão, tem a vantagem. Eu entendo a questão do risco, mas vejo o jogo dessa forma, e o City também. No dia que eu entender que não tenho jogadores capaz de fazer isso, que não é o caso…não posso mudar a forma de jogar agora”.

Na sequência da competição, o Esporte Clube Bahia tem mais um confronto direto na luta contra o rebaixamento. Porém, o Esquadrão só volta a campo após a pausa da data FIFA, no dia 14 de setembro, uma quinta-feira, para enfrentar o Coritiba, às 20 horas, no Estádio Couto Pereira. O duelo é válido pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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