Bahia era a única SAF que ainda não havia trocado de técnico na Série A

Bahia era a única SAF que ainda não havia trocado de técnico na Série A

O português foi eliminado na 1ª fase da Copa do Nordeste e na Série A não consegue fazer o time tricolor manter uma regularidade. 

Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

A Sociedade Anônima do Futebol surgiu em agosto de 2021, pela Lei 14.193, com o objetivo de profissionalizar o comando dos clubes, porém, o modelo ainda está longe de agradar a maioria. Dos 20 clubes da Série A de 2023, seis são SAF, e quatro delas atravessam um momento complicado no Campeonato Brasileiro. Vasco e Coritiba se encontram dentro do Z-4, enquanto o Bahia aparece na portaria da zona. O Cruzeiro, que penou na Série B nos últimos anos, segue descendo a ladeira na Série A.

 

As exceções são Botafogo e Cuiabá. O clube carioca, que teve um péssimo início de ano, faz uma campanha brilhante na Série A, liderando com 10 pontos de vantagem para o segundo colocado, e tem tudo para voltar a conquistar o título que não vem desde 1995. Já o Dourado, que era apontado como franco candidato ao rebaixamento, conseguiu uma sequência de bons resultados e nesse momento se encontra dentro da zona de classificação para a Sul-Americana.

Gerido por Ronaldo Fenômeno, o Cruzeiro demitiu recentemente Pepa após ficar oito jogos sem vencer, e contratou Zé Ricardo, terceiro treinador da era SAF. O Vasco, que pertence à 777 Partners, dispensou Maurício Barbieri e trouxe o experiente Ramón Díaz. O Cuiabá trocou Ivo Vieira por Antônio Oliveira, enquanto o Coritiba mudou Antônio Oliveira por Antônio Carlos Zago, e depois trouxe Thiago Kosloski.

No caso do Botafogo, Luís Castro vinha fazendo um excelente trabalho, mas acabou deixando o comando o time após receber uma proposta irrecusável do Al-Nassr, da Arábia Saudita, onde treinará Cristiano Ronaldo.

O que chamava a atenção é que dos seis clubes-empresa da Série A, apenas um ainda não havia trocado o seu treinador, e justamente o Bahia, que fez o maior investimento, com quase R$ 100 milhões em reforços, mas dentro de campo só decepciona. Mesmo com a péssima temporada, o técnico Renato Paiva foi bancado pelo City Football Group mais da metade do Brasileirão.

O português foi eliminado na primeira fase da Copa do Nordeste de forma vexatória e na Série A não conseguiu fazer o time tricolor manter uma regularidade, ficando colado na zona de rebaixamento desde as primeiras rodadas. No entanto, na noite desta quarta-feira, o Esquadrão anunciou a saída do treinador, que entregou o cargo e não comanda mais o time.

 

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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