Na janela de transferências de julho, a diretoria do Esporte Clube Bahia foi bastante cobrada pela torcida para a contratação de um “camisa 9”, que também era uma carência no elenco, mas acabou não acontecendo e virou motivo de muita crítica. Chegaram dois laterais, um goleiro, um meio-campista e um atacante de lado. No elenco, o técnico Renato Paiva só conta com Everaldo e Vinícius Mingotti, mas ambos ainda não conseguiram cair nas graças da torcida.
Em entrevista divulgada pelo clube, o diretor de futebol Cadu Santoro respondeu a uma pergunta de um sócio-torcedor sobre a não contratação do tão esperado centroavante. O dirigente iniciou valorizando os centroavantes do elenco.
“Imaginava que teria essa pergunta. Primeiro eu gostaria de valorizar os atletas que a gente tem nessa posição no elenco. O Everaldo que é um jogador que a gente vê algumas críticas, é hoje o nosso artilheiro do time na temporada e mais participação em gols. E o Mingotti foi um jogador que chegou no finalzinho da primeira janela, no outro perfil, jogador mais jovem, mais de finalização dentro da área, que vinha de uma competição que tinha jogado uma Série B, com destaque. A gente enxerga um potencial de crescimento e desenvolvimento”.
Cadu Santoro afirmou que o Bahia buscou no mercado um camisa 9, porém, chegou a um entendimento de que as opções que existiam não condiziam com o que o Grupo City acreditava que o atleta vale.
“O que eu posso falar pro torcedor é que não só posição de 9, como outras, a gente tem um departamento de scouts, até agora liderado pelo Fabrício Souza, que trabalhava no grupo há mais de 3 anos, e a gente vem olhando o mercado, vem analisando as oportunidades, falando com clubes, com agentes, e chegou um determinado momento que nós entendemos que as opções que existiam no mercado teriam condições que não condizem com que a gente acredita que o atleta vale. O Grupo City tem uma maneira de avaliar preço de jogador, valor de mercado, potencial de crescimento de valor”.