“Fui acusado de não respeitar o Bahia, mas nunca provaram”, desabafa Paiva

"Desde que cheguei valorizei sempre o peso e a paixão deste milhões que sentem o que é o Bahia".

Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

Na entrevista coletiva após o triunfo de 4 a 0 diante do Red Bull Bragantino, o técnico Renato Paiva voltou a desabafar sobre uma declaração que deu em junho. Quando questionado sobre as cobranças, ele afirmou que quem tem que avaliar o seu trabalho não é o torcedor e sim o Grupo City, que segundo ele, “são pessoas capacitadas para avaliar o trabalho do treinador”. O português recebeu muitas críticas por conta da fala, e após a repercussão, se pronunciou justificando a fala.

 

“Desde que cheguei valorizei sempre o peso e a paixão deste milhões que sentem o que é o Bahia. Fui acusado de não respeitar o Bahia, mas nunca provaram quando isso aconteceu. As duas forças do futebol são os jogadores e os torcedores. Tenho muito orgulho de ser treinador do Bahia e representar esses milhões que são os treinadores do Bahia. Disse ao Caixinha que ele ia entrar no estádio e sentir o que é o peso de uma torcida. O torcedor quer ganhar, mas, por favor, não se esqueça que ali dentro estão vários profissionais que também querem ganhar. Dentro do orgulho que tenho em ser treinador do Bahia, eu quero o melhor para o Bahia. Acordo e deito pedindo para ser o melhor profissional”, disse.

“Para que o Bahia receba minha paixão e que possamos repetir esse tipo de exibição. Toda minha energia, mesmo em um cenário difícil para mim, que testa minha resiliência. O torcedor só não tem direito de culpar minha filha pelo meu trabalho. Essa foi a única parte triste do meu trabalho desde que cheguei. Minha resiliência é pelo orgulho que tenho em ser treinador do Bahia. Portanto, estou muito orgulhoso. A única coisa que eu quero é o melhor. O futebol é feito de pessoas e para pessoas”, completou. 

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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