O Esporte Clube Bahia teve uma péssima atuação na derrota para o Santos, por 3 a 0, na Vila Belmiro, e o jogador mais criticado pela torcida foi o lateral-direito Cicinho, que substituiu o suspenso Vitor Jacaré, e errou tudo que foi possível. Em entrevista após a partida, o técnico Renato Paiva acredita que o baixo rendimento do lateral pode ser falta de confiança, porém, saiu em defesa do atleta, afirmando que o torcedor tem o direito de se manifestar, mas que ele que toma as decisões.
“Pode ser. Nem todos os jogadores são iguais, alguns reagem melhor, outros pior. Cicinho saiu hoje, primeiro, porque tinha cartão amarelo, tinha um contra um defensivo poderia sofrer outro cartão. Depois, porque quis ser mais ofensivo. Ter o Ademir por ali e o Cauly por dentro. Sei que as pessoas não gostam do Cicinho, torcedores. Também não gostavam do Everaldo, depois fez vários gols. No último jogo já criticaram. Depois o David, não entro nessa. Torcedores têm o direito de se manifestar como quiserem, mas quem toma as decisões sou eu em função do conhecimento que temos no dia a dia. Não perdemos por causa do Cicinho. Expliquei porque tirei, perdemos porque não estivemos em campo. Não fomos competitivos, não acertamos três, quatro passes seguidos. Merecemos perder, o Santos mereceu ganhar”.
Paiva também falou sobre Biel e Ademir no ataque. “O torcedor fala em função do resultado. Tenho que antecipar. O Paiva depois do jogo é o Guardiola, antes é burro. Não entro nessas coisas. Respeito a emoção. Temos que projetar para o jogo. Não fomos bem hoje. Tínhamos uma estratégia montada, mas é bem verdade, levar gols aos quatro e aos 14 minutos, qual a estratégia vai funcionar depois de dois baldes de água fria? Não é para esquecer. É para lembrar, refletir, mas virar a página. Vamos ficar com o Bahia dos primeiros quatro jogos e pensar para frente”.
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