Paiva rebate críticas a Arthur Sales: 'Mais vítima do que culpado'

Paiva rebate críticas a Arthur Sales: ‘Mais vítima do que culpado’

"O treinador tem que improvisar. Arthur foi trabalhado para nove", disse.

Paiva rebate críticas a Arthur Sales: ‘Mais vítima do que culpado’
Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Sem poder contar com Everaldo, que se recupera de lesão, o técnico Renato Paiva optou por Arthur Sales para atuar como centroavante nos últimos dois jogos (derrotas para Santos por 3 a 0 e Flamengo por 3 a 2), porém, com duas atuações apagadas, o atacante recebeu muitas críticas da torcida. Em entrevista após o revés na Fonte Nova, o técnico Renato Paiva saiu em defesa do jogador, de apenas 20 anos, contratado após passagem pelo Paços de Ferreira, de Portugal. O português frisou que o atleta é ‘mais vítima do que culpado’, visto que sempre atuou como ponta e vem desempenhando a função de 9.

 

“Everaldo lesionado, Vinícius lesionado. O treinador tem que improvisar. Arthur foi trabalhado para nove, para ser uma alternativa diferente. Arthur é mais vítima do que culpado, porque o treinador, mediante as características, está trabalhando para ser nove, quando ele foi a vida toda um ponta, que vinha para dentro e tem muitos gols. Avaliei sua mobilidade e capacidade técnica de finalizar. Hoje tinha que encontrar soluções. Outra solução seria Ademir. Mas Arthur tem trabalhado a nove esse tempo. Eu não vou inventar. Ademir seria uma emergência. Nós estamos trabalhando com os jogadores. Trabalhamos com o que temos. Temos alguns lesionados. Continuar trabalhando com eles. Quando tivermos todas as opções… Tem que ser criativo quando não tem. O clube me quer aqui para tomar decisões, e tomo sempre decisões com consciência”.

Cauly e Biel ainda têm dificuldades no momento defensivo. O que precisa corrigir? “Tocou num ponto importante, os homens de fora têm que fechar por dentro. Às vezes, ficam mais abertos. É tempo e trabalho porque eles não têm características defensivas. Eles fazem movimentos defensivos par frente, de pressão, de ir. Mas, quando estamos em bloco, têm tendência a desproteger. Vejo que temos que trabalhar. As equipes estão precisando de finalizar pouco para fazer gols. Porque, se nos fôssemos uma equipe que concedesse muitas oportunidades, eu diria que temos problemas defensivos graves. Isso não acontece. Nos detalhes, com exceção do Santos, sofremos gols. No dia em que te atropelarem, como foi com o Santos, vou dizer que temos problema grave. Neste momento, não temos. Tua observação é porque esses dois jogadores que precisam ajudar um pouquinho mais. Temos que trabalhar. Identificado”.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Baiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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