CEO do City tem audiência para discutir aquisição da Fonte Nova

o CEO Ferran Soriano teve uma audiência para tratar do assunto.

Logo após a assinatura do contrato da compra da SAF do Esporte Clube Bahia, no início deste mês, o CEO do City Football Group, Ferran Soriano, revelou o interesse na aquisição da Arena Fonte Nova após o contrato de parceria público-privada (PPP) com a Fonte Nova Negócios e Participações, concessionária que administra o empreendimento até 2028. Em entrevista nesta quinta-feira, o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Davidson Magalhães, revelou que o CEO do City teve uma audiência com o governador do Estado para tratar do assunto.

 

“Nós temos uma concessão até março 2028, o que houve foi numa audiência com o governador e o CEO do grupo City, ele mostrou interesse de discutir depois a Fonte Nova como um ativo estratégico para o grupo aqui no Brasil, especialmente aqui na Bahia, depois de adquirirem o Esporte Clube Bahia. Mas foi uma discussão inicial, são tratativas que claro que qualquer iniciativa dessa, como é um bem público em concessão qualquer tipo de ação dessa terá que ter exposição de uma concorrência pública. Então foi uma demonstração, uma intenção, mas que isso ainda não se materializou em proposta, iniciativas concretas”.

“Do ponto de vista do futuro, é claro que não é característica do Governo do Estado fazer a gestão de uma arena multiuso, não deve ficar com o Governo do Estado. Por isso que está numa concessão hoje, não foi só na construção, mas o uso dele claro que tem mais a ver com a iniciativa privada, nós vamos avaliar durante o curso dos acontecimentos, porque como é um ambiente público, uma instituição pública, ela tem que ser alvo do processo de concorrência pública”, declarou.

O secretário também falou sobre o Estádio Metropolitano de Pituaçu, e que a estrutura já serve como referência para, inclusive, dar apoio a outras divisões do Campeonato Baiano e demais eventos esportivos.

“Eu pessoalmente acho que o Estado não pode deixar de ter um centro esportivo do porte de Pituaçu, porque tem os times da segunda divisão, tem tem outras ações, tem sub-15, torneios. Nós não podemos pegar todas essas instituições e entregar ao poder privado. Porque aí também nós podemos com isso prejudicar o próprio futebol baiano, porque se isso fica na mão só de um clube isso também tende a dificultar o acesso dos outros e nós não podemos fazer isso. Acho que a Fonte Nova sim, mas Pituaçu deve ficar como até agora, isso foi uma iniciativa apresentada no passado, mas hoje não existe nenhum debate em relação a Pituaçu. E a manutenção de Pituaçu é uma manutenção muito menor do que a manutenção da Fonte Nova. A estrutura que o Estado deveria montar pra fazer o processo de manutenção e de viabilização econômica da Fonte Nova com eventos, não tem a ver com a natureza, as prioridades do estado, enquanto Pituaçu, eu acho que já é uma estrutura consolidada para uso público pontuou.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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