Com a venda da SAF (Sociedade Anônima de Futebol) para o City Football Group, o presidente Guilherme Bellintani não responde mais pelo futebol do Esporte Clube Bahia, porém, continua como presidente e a frente dessa transição para clube-empresa. Durante reunião com conselheiros do clube na última semana, o mandatário falou sobre o momento do Esquadrão na temporada e a eliminação precoce do Nordestão, e afirmou que confia no projeto a médio e longo prazo.
“Vou aproveitar para falar de circunstâncias que vivemos recentemente, especialmente a eliminação precoce na Copa do Nordeste e que vamos viver outros momentos de dificuldade. O que a gente espera é que gradativamente esses momentos sejam reduzidos e substituídos por momentos mais de felicidade do que de dificuldade”.
O dirigente também saiu em defesa do técnico Renato Paiva, que faz seu primeiro trabalho no futebol brasileiro. “Todo projeto novo implica em muitas mudanças. O Bahia subiu da Série B para a Série A, com muitas mudanças de jogadores, mudança no estilo de jogo, treinador estrangeiro que demora um tempo para se adaptar e entender a lógica brasileira, o que é natural. Além disso, mudança cultural não só na comunicação, mas também na gestão técnica, de decisão de contratação, demissão, e erro também”.
Bellintani reconhece que a SAF teve seus erros neste início de temporada, mas acredita que com o tempo conseguirá minimizar.
“Não é só a associação que erra, a SAF também erra. É lógico que a gente presume e tem todos os motivos para acreditar que o processo que fizemos tem condições de minimizar os erros que fazíamos como associação, pela tecnologia, know-how, capacidade. Mas é um equívoco a gente achar que não vai haver erro mais. O que devemos pensar sempre é que os erros sejam os menores possíveis, que venham com aprendizado e que a capacidade de corrigir seja muito maior do que tínhamos anteriormente”.
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