Paiva explica Jacaré na lateral e diz que preparação do Bahia foi determinante

Agora o Bahia aguarda o seu adversário na final que será conhecido neste domingo.

Foto: Reprodução/TV Bahêa

O Esporte Clube Bahia goleou o Itabuna pelo placar de 4 a 1, na Arena Fonte Nova, pelo jogo de volta da semifinal do Campeonato Baiano, e conquistou a vaga na final para enfrentar Jacuipense ou Juazeirense. Everaldo (2) e Cauly (2) marcaram os gols do tricolor, enquanto Cesinha anotou para o Dragão do Sul. Uma das novidades na partida foi o atacante Vitor Jacaré jogando de lateral, e tendo uma boa atuação. Em entrevista após o jogo, o técnico Renato Paiva explicou a escolha pelo jogador para a posição.

 

“Às vezes dá a sensação que o Renato Paiva não gosta da crítica. Mas não é isso. Nesta profissão, tenho que saber e sei receber críticas e opiniões positivas, são 22 anos de profissão. Agora, questão do Jacaré, André não foi utilizado porque estava com dor no adutor, descansou esses dias e, em conjunto com a parte médica, pensamos em Jacaré para esta posição em função do sistema que colocamos. Preferi não arriscar com o André. Prefiro poupar o André. Esse sistema está sendo preparado há pouco tempo. Questão física. André e Jacaré têm características para fazer isso. Fazer todo o corredor. É um jogador que tem que ser trabalhado em questões posicionais, quando baixar as linhas para uma linha de cinco”.

Renato Paiva também aproveitou para valorizar o tempo de preparação para a partida e o descanso dos titulares, já que preferiu jogar com um time alternativo no meio da semana contra o Fluminense-PI, pela Copa do Nordeste, quando acabou empatando em 1 a 1 e eliminado na primeira fase. O treinador disse que os treinos fizeram a diferença.

“Quando diz que os jogadores não correram acho injusto. A equipe não fazer bons resultados não quer dizer que não correram. Treino, aquilo que eu disse. Tivemos capacidade de descansar e treinar quatro treinos. Tivemos essa semana para trabalhar. E depois, um grupo que também não gosta de perder, assim como nós não gostamos. Consciente que o jogador de futebol precisa treinar, receber informação e comportamentos, e quando não temos isso é normal. Quando não se rega a planta ela vai murchando. Desta forma, ganhamos resistência e intensidade. Portanto, foi uma associação de jogos curta que não nos permitiu treinar. Contra o Fortaleza treinamos e perdemos, eles são mais equipe que nós. Questão de treino. Quando está capacitado no treino dá mais resposta”, avalia.

“Nosso trabalho era viajar com a equipe toda para fazer o jogo do Fluminense, e fizemos com uma equipe, que treinou do início, quatro treinos. Fomos ao estádio, contra o Fluminense, trabalhar. Alteração no sistema tático, mas se vinha trabalhando, tivemos que encontrar soluções, sabemos os riscos que corríamos. Fizemos este trabalho de quatro treinos, e a equipe que jogou contra o Fluminense se juntou a esse grupo para fazer essas dinâmicas em dois treinos, e fizemos o jogo”.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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