Depois de um ano de 2022 sofrido, com eliminações precoces, mas que terminou com o acesso para a Série A, o Esporte Clube Bahia iniciou a temporada 2023 empolgado com a chegada do City Football Group, que “meteu a mão no bolso” e reforçou o elenco em todos os setores, porém, até o momento, o time não deu liga e quase todas as contratações ainda não mostraram o que a torcida espera. O técnico Renato Paiva, que veio com uma proposta inovadora, vem sendo muito criticado pela torcida pelas escalações e mudanças nos jogos.
O ápice da insatisfação do torcedor foi na última quarta-feira, com a humilhante goleada de 6 a 0 sofrida para o Sport, na Ilha do Retiro. Foi a maior goleada sofrida pelo Esquadrão na história da Copa do Nordeste. Além disso, foi a segunda pior derrota de um clube que faz parte do Grupo City. O conglomerado conta com Manchester City, NY City, Melbourne FC, Yokohama Marinos, Montevideo Torque, Girona, Sichuan Jiuniu, Mumbai City, Lommel SK, Troyes, Palermo, Bolívar.
Segundo dados do “oGol”, a derrota do Bahia para o Sport só fica atrás da goleada sofrida pelo New York City, em 2016, quando tomou 7 a 0 do New York Red Bulls, na Major League Soccer. O New York City tinha um time com jogadores renomados, como o italiano Andrea Pirlo e o espanhol David Villa, que foram titulares. No banco, tinha ainda Frank Lampard, além do atacante Stiven Mendoza, ex-Bahia e hoje jogador do Santos.
Assim como o Bahia, o Mumbai City, clube indiano, levou 6 a 0 do Al-Shabab, em jogo válido pela Champions League da Ásia. O Lommel SK (Bélgica) perdeu duas vezes por 5 a 0, e o Girona, da Espanha, foi goleado em 2018 por 6 a 1 para o Barcelona. Carro-chefe do conglomerado, o Manchester City também já foi goleado, mas por 4 a 0, uma para Barcelona e outra para o Everton, e uma por 5 a 1, para o Chelsea.
