Apesar do empate, Paiva parabeniza Bahia por chances criadas: “Estou menos preocupado”

"Dar os parabéns aos meus jogadores, fizeram um jogo com momentos intensos", disse.

Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

O Esporte Clube Bahia criou inúmeras chances, mas não soube aproveitar e ficou apenas no empate em 2 a 2 com o Ferroviário na noite deste sábado (04), na Arena Fonte Nova, pela segunda rodada da Copa do Nordeste. Erick Pulga abriu o placar para o time cearense, Mugni (falta) e Everaldo (pênalti) viraram, mas Erick Pulga igualou no fim. Na entrevista coletiva após o jogo, o técnico Renato Paiva parabenizou o time pela atuação com várias chances criadas, mas lamentou a falta de confiança no momento de finalizar. O treinador frisou que está “menos preocupado, porque nos empates e derrotas, a equipe não jogou mal”.

 

“Dar os parabéns aos meus jogadores, fizeram um jogo com momentos intensos, momentos do nosso jogo. Criaram um volume de situações, finalização enorme. Tivemos último passe, finalização, mas não tivemos gol de bola corrida, só de bola parada. Continuo a dizer que estaria preocupado se fizéssemos cinco a seis jogos como o anterior, estou menos preocupado porque o empate e as derrotas não jogamos mal. Depois voltamos aquela questão que o adversário quase não finaliza quando chega ao nosso gol. Bola bate na perna do nosso jogador, detalhes que de fato nos penalizam, mas são detalhes”, disse.

“No segundo gol temos sete jogadores a defender contra cinco e, quando se tenta fazer a dobra de jogadores, a bola bate e sobra. Estaria eu aqui mais chateado se tivéssemos desequilibrados, não estávamos. Tem que ganhar confiança no momento da finalização e continuar com volumes ofensivo e defensivo. Só permitimos que o adversário finalizasse duas ou três vezes. Equipe jovem, que às vezes quer atacar depressa. Jogo tem que ter alguma paciência, critério, algo que não aconteceu na primeira parte”, completou. 

“Equipes que propõem mais ficam mais expostas. De bola corrida temos um gol sofrido, aqui em casa. Depois temos gols de pênalti, de escanteio. Em dinâmicas ofensivas do adversário não temos gols sofridos, um aqui em casa e duas de contra-ataque. Impossível criar finalizações sem que a gente se exponha contra equipes que não querem atacar tanto. É uma forma de jogo lícita, mas não posso deixar de propor o jogo. Ou o jogo vai ficar enfadonho. A torcida sai triste porque a equipe não ganhou, mas sabe que criou. Finalizações gritantes, bolas na trave. Trabalho que está a ser feito. Estamos sofrendo muitos gols, mas uma equipe jovem, de preponderância no jogo ofensivo, normal que aconteça. Defensivamente está sólida, mas sofre com a eficácia do adversário.”

” Para mim é claro e esse é o jogo que mais finalizações tivemos. Hoje teve o nosso volume ofensivo com finalização, goleiro fez grande exibição. E temos que trabalhar essa questão, mas também não vamos só trabalhar finalização. As bolas vão começar a entrar. Estaria muito mais preocupado se a equipe não empolgasse a torcida, se não jogasse bem. Normal descontentamento com algum jogador, com alguma decisão do treinador. Temporada está no início, este é o oitavo jogo, quase de três em três dias, com jogadores a chegar, com o Rosa começando a entrar no jogo, com o Chávez chegando depois. Se fosse por muito dinheiro, Grupo City. Paris Saint-Germain ainda não ganhou Champions League. Cauly chegou agora e tem que perceber como a equipe joga.”

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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