Ednaldo quer mais jogos da Seleção no Brasil e com atletas que atuam no país

A entidade descartou a renovação e vai em busca de outra empresa.

Foto: Martín Fernandez

A Confederação Brasileira de Futebol segue a busca por um novo treinador para a Seleção Brasileira após seis anos e meio sob o comando do técnico Tite. Em entrevista na sede da CBF, no Rio de Janeiro, o presidente Ednaldo Rodrigues falou também sobre o parceiro de amistosos. A Pitch, empresa inglesa que organizava os jogos da Seleção desde 2012, tinha contrato até dezembro de 2022. A entidade descartou a renovação e vai em busca de outra empresa. O mandatário quer mais jogos no Brasil e com mais jogadores que atuam no país.

 

“A seleção brasileira jogou muito fora do Brasil quando poderia ter jogado mais aqui. Poderia ter usado também mais jogadores do futebol brasileiro. Vai depender dos jogos, das datas, mas pretendo que jogue mais aqui no Brasil. De uma forma que não acontecia antes – disse o presidente da CBF, em promessa que já havia feito durante o processo eleitoral.”

“Tem que ser aberta para todos, para a imprensa, para estar trabalhando e honrando os patrocinadores que pagam uma conta importante para manter a Seleção dentro do padrão que é a seleção brasileira. Uma Seleção que possa ser alegre, como tem sido sempre o torcedor brasileiro”, disse Ednaldo.

A CBF recebia US$ 1,5 milhão por partida, em média, da Pitch. Ednaldo demonstrou insatisfação principalmente em relação aos valores. “A Pitch fez propostas, mas a CBF entendeu que o contrato de 10 anos, sinceramente, não era o contrato que se eu fosse presidente teria. Portanto a CBF nao quis nem avaliar as propostas da Pitch”, afirmou.

“A CBF concluiu um contrato de 10 anos que vinculava a Seleção a jogar fora do Brasil. Quem for o novo parceiro vai ter que saber que queremos jogar mais no Brasil. São vários pretendentes. Tem que ter transparência, credibilidade, tem que ser com bastante valorização do que é a seleção brasileira. Essa tem sido a tônica das nossas ações. Nós temos aumentado os valores de patrocínios em até 10 vezes e tudo vai ser revertido para o futebol brasileiro.”

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

Deixe seu comentário