Saiba mais sobre o Grupo City, que está perto de adquirir a SAF do Bahia

Companhia tem 11 ações em clubes de futebol espalhadas pelo mundo

Dono do manchester city, o sheik mansour bin zayed al nahyan (city football group / www. Cityfootballgroup. Com)

Passo a passo, e sempre prezando pela cautela, o Esporte Clube Bahia está muito perto da efetivação da venda da sua Sociedade Anônima do Futebol (SAF) para o Grupo City. Agora, o passo seguinte espera somente a aprovação da assembleia de sócios, marcada para sábado (03). Fundado em 2013, o conglomerado árabe tem apenas nove anos de existência, porém uma aplicação gigantesca no futebol mundial, já que soma ações em 11 clubes de futebol espalhados pelos continentes, que, somados, conquistaram 42 títulos. O principal time de investimento é o Manchester City, que já ergueu cinco troféus da Premier League, dois de Copa da Inglaterra e seis de Copa da Liga Inglesa após a parceria.

 

A Abu Dhabi United Group, dos Emirados Árabes, atualmente, soma cerca de 75,1% das ações do grupo. O coletivo ainda tem três outros sócios, que são: Silver Lake (Estados Unidos – 14.5%), China Media Capital Football Holdings Ltd (China – 8.3%) e Vega FZ (Emirados Árabes – 2.1%). Acima de tudo, o Grupo City visa aplicações em dois setores importantes das agremiações espalhadas por: Austrália, Japão, Uruguai, Espanha, China, Índia, Bélgica, França e Itália. São elas: investimento em estrutura e no futebol de base.

Nesse sentido, uma rede de empréstimos para os jovens revelados pelos times do grupo é criada. Além disso, o conglomerado possui agremiações parceiras, como o Bolívar, da Bolívia, e o Vannes, da 4ª Divisão da França. A lista dos clubes pertencentes ao Grupo City tem, além do poderoso Manchester City: New York City (80%), Melbourne City (100%), Yokohama F. Marinos (20%), Montevideo City Torque (100%), Girona (47%), Sichuan Jiuniu (28%), Mumbai City (65%), Lommel (99%), Troyes (100%) e Palermo (80%).

O fundo árabe se compromete a pagar R$ 1 bilhão pela aquisição de 90% da SAF do Bahia em até 15 anos. A associação civil permaneceria na sociedade com participação minoritária, por meio de seus 10%. Desse valor, R$ 500 milhões serão destinados para a compra de jogadores, R$ 300 milhões para o pagamento de dívidas, e R$ 200 milhões para infraestrutura, categorias de base, capital de giro, entre outros. A folha salarial do futebol passaria a ser de R$ 180 milhões por ano, o que representa 60% do orçamento.

As assembleias serão na Arena Fonte Nova, no sábado (03), mas também existe a possibilidade de votar à distância, de forma online. A primeira será das 8h às 13h, e os sócios vão votar a adequação do estatuto à Lei nº 14.193/2021, o que possibilitará ao clube constituir uma SAF. Se aprovada, acontecerá a segunda assembleia, das 14h às 19h, na qual será votada a proposta do investidor para constituição do Bahia SAF.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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