O duelo entre Argentina e França, pela final da Copa do Mundo do Catar, neste domingo, marca a despedida do narrador Galvão Bueno da Rede Globo, depois de 41 anos na empresa. Ao deixar o hotel em Doha para narrar a final do Mundial, o narrador admitiu um sentimento de estranheza. Na Copa do Catar, o locutor completou a narração de 50 jogos da Seleção Brasileira em Copas do Mundo e foi um dos jornalistas brasileiros que receberam uma honraria da Fifa pelo trabalho no torneio ao longo dos anos.
“É o último. Estou meio estranho. Depois de 48 anos fazendo isso, indo para o estádio, a caminho de uma final de Copa do Mundo, última vez. Estou meio estranho, estou meio bozó. Preciso pegar a adrenalina”, Galvão Bueno, antes da final da Copa do Mundo de 2022.
Galvão Bueno começou trabalhando na Rádio Gazeta, na década de 70. Já nos anos 80 se transferiu para a Band para narrar corridas de Fórmula 1. Chegou à Globo em 1981 e ficou até 92, quando saiu para a para a extinta Rede OM (1982-1993), após ser convidado para ser diretor de Esportes. Naquele ano, foi o responsável por mudar a Libertadores de patamar na TV brasileira, com a exibição do primeiro título de Libertadores do São Paulo.
No entanto, retornou à Rede Globo em 1993. Narrou as Copas de 1994, 1998, 2002, 2006, 2010, 2014 e 2018. Ficou marcado pela narração no tetracampeonato ao lado de Pelé em 94 e também narrou o pentacampeonato da Seleção Brasileira em 2002. Esteve também nos Jogos Olímpicos de 1996, 2000, 2004, 2008, 2012, 2016 e 2020. Esse último disputado em 2021, por conta da pandemia.
- Volante congolês naturalizado brasileiro é mais um especulado no Bahia
- Rádio do Equador diz que Paiva pediu ao Bahia a contratação de Michael Carcelén
- Em busca do tri, Argentina e França se enfrentam pela final da Copa
- Sub-20 do Bahia empata com time principal do Bahia de Feira em amistoso
- Paiva minimiza calendário apertado e frisa: “É jogar para ganhar”