Começo meu texto afirmando que o presidente Guilherme Bellintani errou muito e continua errando em alguns pontos em sua administração com a sua equipe, mas vus faço algumas perguntas… Será que ele erra mais do que acerta??? Será que ele não mudou nas suas contratações??? Será que é burrice, safadeza ou planejamento a venda do Fazendão??? Caras… Na minha humilde opinião, de forma sucinta creio que:
1º – Bellintani e seus colaboradores erram sim, mas acertam muito mais, pois a marca do Bahia é, altamente, valorizada no mercado, temos uniformes de fabricação própria, recuperamos o Fazendão na justiça e construímos o CT Evaristo de Macedo (um dos melhores do Brasil), e hoje o Bahia compra mais jogadores do que pega emprestado como nos tempos nefastos dos Marcelos Guimarães.
2º – O Bahia contratou uma nova zaga (o que mais precisávamos) e gringos como Índio Ramirez e Conti que havíamos pedido, além de manter jogadores que antes eram essenciais como Gilberto e Nino Paraíba.
3º – A venda do Fazendão é necessária sim, pois para quem planeja, é necessário que venhamos a nos desfazer de coisas que nos trazem gastos sem retorno, principalmente, com a manutenção, e com esse valor financeiro da venda, venhamos a nos livrar de enormes dívidas feitas durante um certo período de tempo, ou seja, prefiro ficar dois ou mais anos sem a dor de cabeça de ter que pagar, todo mês, um valor devido do que gastar o dinheiro de forma imatura, trazendo grandes riscos financeiras ao meu clube.
Resumo dizendo para esses torcedores de rádio, que vivem fazendo críticas destrutivas a administração atual do Bahia que, atualmente, o único mal de Bellintani é manter Dado como técnico, pois é um cara que ainda não tem o mesmo nível para comandar um time como o Bahia. Talvez um técnico gringo, que implante uma visão do futebol europeu no Bahia, possa fazer com que nosso time jogue bola.
O mal desse tipo de torcedor imediatista é que escutam mais rádio e as más intenções de alguns comentaristas, voltadas aos seus lucros como mídias, do que procuram saber, de maneira mais profunda, sobre as finanças (curto, médio e longo prazos) do Bahia, assim como o que de fato foi feito para o crescimento do nosso time, mesmo diante da pandemia. Saibam que somos um time nordestino e por isso tudo é um pouco mais difícil para nós, pois a CBF e o Sul do nosso país sempre vão nos apresentar dificuldade em todos os aspectos do futebol.
Daniel Santos Silveira, torcedor do Bahia e colaborador do Futebol Bahiano.