Desde a repercussão das conquistas do português Jorge Jesus, pelo Flamengo, o futebol brasileiro modificou a perspectiva sobre técnicos estrangeiros. Após JJ, o mercado argentino assolou os times nacionais. Além do treinador Diego Dabove, recém-chegado ao Esporte Clube Bahia, Pablo Vojvoda (Fortaleza), Hernán Crespo (São Paulo) e Eduardo Coudet (Internacional) foram outros nomes que surgiram no Brasil.
Esses técnicos derivam da influência contínua do trabalho externo aos gramados. O empresário, também argentino, Christian Bragarnik comanda a divulgação dos exercícios desses profissionais.
Em âmbito argentino, ele é tido como um dos agentes mais renomados do país. Somente pela empresa “Scorefutbol”, Bragarnik comanda a carreira de mais de 100 atletas e pouco menos de 30 técnicos. Como ele agencia diversos treinadores argentinos, boa parte das conversas acaba passando por seu escritório
Ainda assim, de acordo com o UOL, o empresário detém uma porcentagem do Elche, bem como o zagueiro Lisandro Martínzez, do Ajax, e administra a carreira de Darío Benedetto.
Uma das mais recentes contratações que tiveram o trânsito de Bragarnik envolveu do treinador Sebastián Beccaccece. Contratado pelo Defensa y Justicia, ele esteve no radar de dois clubes paulistas: Palmeiras e Santos. Por outro lado, no futebol brasileiro, o megaempresário agencia a carreira de apenas um jogador: Victor Cuesta, do Internacional.