Anunciado na terça-feira para ocupar o lugar de Oliveira Canindé, demitido após início ruim na Série D, o técnico Índio Ferreira concedeu entrevista e falou sobre o desafio e as expectativas para comandar o Bahia de Feira, que soma apenas 4 pontos em seis jogos disputados. São 4 empates e duas derrotas. No último domingo, foi derrotado pelo Itabaiana por 1 a 0 dentro da Arena Cajueiro, em Feira de Santana. Recentemente ele comandou o Sousa, da Paraíba, com sete jogos, quatro vitórias, um empate e duas derrotas, em um aproveitamento de 62%. A equipe feirense ocupa, hoje, a 7ª posição na tabela do grupo A4 da competição nacional, e volta a campo no domingo para pegar o ASA.
“As expectativas são as melhores possíveis. Tem muita gente que não sabe, mas o Bahia de Feira foi a minha primeira casa. Em 2011, treinei a equipe numa partida contra o Atlético de Alagoinhas, por conta da suspensão de Arnaldo Lira. É uma satisfação imensa. Conheço bem alguns jogadores e acredito que o que temos que fazer é trabalhar, colocar as coisas nos seus devidos lugares. Teremos dificuldades em relação à Série D. O Bahia de Feira é um clube grande, com uma grande estrutura. Temos que propor o jogo, não podemos esperar o adversário, e isso será muito bem conversado com os atletas e a comissão técnica para que já no próximo jogo, domingo, contra o ASA, fora de casa, a melhora apareça e os resultados comecem a acontecer também”, disse o treinador.
Além de Doce Mel, Colo-Colo de Ilhéus e Fluminense de Feira, Índio Ferreira já comandou Amadense, Estanciano, Auto Esporte, Inter-PB, Sousa, Atlético-PB, Olímpico, Nacional-PR, Nacional-PR, Apucarana Sports e São Paulo Crystal-PB. Ex-zagueiro, Índio acumula passagem pelo Vitória em 2002 nos tempos de jogador, além de Flamengo, Guarani, Juventude, Palmeiras, Goiás, Coritiba, Náutico e Beitar Jerusalem, de Israel, até pendurar as chuteiras em 2007.