Na última quinta-feira, o Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) ampliou as punições envolvidos na confusão da final da Copa do Nordeste deste ano. Os auditores puniram por unanimidade Nino, Jael e Mendoza com 10 jogos de suspensão. Daniel, Juninho e Gabriel Dias pegaram 8 jogos de gancho cada. Foi considerado que Nino, que estava suspenso pelo terceiro amarelo, mas foi credenciado para acompanhar o jogo na arquibancada do Castelão, invadiu o gramado após o fim da partida. Por isso, o Bahia (mesmo sendo visitante) perdeu um mando de campo que deverá ser cumprido no Campeonato Brasileiro.
Em entrevista ao Sócio Digital, aplicativo oficial do clube, o presidente Guilherme Bellintani criticou duramente o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e classificou o julgamento como “um show de horror” e uma “grande aberração”.
“O que aconteceu no STJD foi uma grande aberração, algo inexplicável. Um dos membros do julgamento votou como o Bahia tivesse sido mandante. No meio do voto, outro julgador alegou que o Bahia era visitante e não mandante. Isso é assombroso. É uma carência técnica absurdo. Me surpreendeu que o STJD, que devia prezar por um julgamento técnico, tenha feito algo tão desconexo com a realidade”, declarou.
Bellintani também questionou o fato do Bahia, como visitante, perder o mando. “Além disso, o visitante perder mando de campo, que coisa louca. Perder mando de campo na pandemia não tem sentido. Fazer o deslocamento para outro lugar, com risco de pandemia… Nino Paraíba foi condenado por invasão a campo. Ele estava cadastrado para receber medalha. Ele viajou com o crachá e o STJD teve a aberração de condenar Nino por invasão. Poderia condenar por outras coisas. Um show de horror. Lamentável. Mas não tira a necessidade da gente ver as nossas responsabilidades”, completou.