O Esporte Clube Bahia terminou o Campeonato Brasileiro de 2020 com a terceira pior defesa entre os vinte times, com 59 gols sofridos, sofrendo menos gols apenas que Botafogo (62) e Goiás (63) que acabaram rebaixados. Para 2021, a diretoria reforçou o sistema defensivo trazendo Germán Conti, Luiz Otávio e mais recentemente Ligger, porém, perdeu Juninho que vinha recuperando o bom futebol fazendo dupla com o argentino Conti. Apesar dos reforços, o Esquadrão parece ter os mesmos problemas do ano passado.
No último domingo, ao ser goleado por 5 a 0 para o Flamengo em pleno Estádio de Pituaçu, o Bahia fez o seu torcedor lembrar do time de 2020. O Esquadrão chegou a 19 gols sofridos em 12 partidas (média de 1,5 por jogo), assumindo o posto de segunda pior defesa da Série A, ficando só na frente da lanterna Chapecoense, que já sofreu 23 gols e é o único time que ainda não venceu na competição.
Antes do jogo contra o Flamengo, o Bahia perdeu três titulares: Juninho e Thaciano se transferiram para outros clubes, e Daniel foi punido pelo STJD. Uma das opções, o volante Jonas, estava suspenso. Ligger, Matheus Galdezani e Thonny Anderson foram os substitutos. Ligger foi contratado justamente para suprir a ausência de Juninho. Ele, inclusive, formou dupla de zaga com Gérman Conti, que voltava de lesão. Luiz Otávio, Lucas Fonseca e Gustavo Henrique são outras opções.
O Bahia acertou nos últimos dias as contratações de Hugo Rodallega e Lucas Mugni. O primeiro chega para ser sombra para Gilberto no ataque tricolor e o segundo pode atuar na função de Thaciano.