Um dos maiores ídolos da história do Esporte Clube Vitória, Ramon Menezes agora tentará marcar seu nome no clube na função de treinador. Anunciado na última terça-feira em substituição a Rodrigo Chagas, Ramon comandou apenas um treino antes do jogo desta quinta-feira, contra o Internacional, às 21h30, pela partida de volta da terceira fase da Copa do Brasil.
“A impressão é muito boa, eu vejo futebol, acompanho, vejo a equipe do Vitória, vi vários jogos. Eu acho que é um grupo de futebol, tem que estar todo mundo preparado, e aquela equipe que for para dentro de campo vai representar muito bem o Vitória”, afirmou, em entrevista coletiva.
Ramon Menezes falou sobre o sentimento de estar retornando ao clube e espera alcançar êxito, assim como foi no tempo de jogador.
“Representa muito. Todo mundo sabe o carinho e respeito, a gratidão que tenho por esse clube. Cheguei aqui muito jovem, tive uma segunda oportunidade, um pouco mais experiente. E o que marcou a história dentro do clube foram as minhas atuações como jogador. As conquistas que nós tivemos. E agora o objetivo, a meta é, como treinador, também conseguir alcançar êxito aqui dentro”, destacou.
Natural de Belo Horizonte (MG), Ramón Menezes Hubner foi revelado pelo Cruzeiro e teve uma rápida passagem pelo Bahia em 92 e 93. No ano seguinte foi parar no Vitória, onde teve grande destaque e acabou sendo negociado com o Bayer Leverkusen em 1995. Rodou por outros clubes e retornou ao Vitória em 2008 ficando até 2020, sendo tricampeão baiano e ajudando a equipe a chegar na final da Copa do Brasil pela primeira vez na história. Pelo desempenho com a camisa rubro-negra, ganhou o apelido de “Reizinho da Toca”. Nas duas passagem, conquistou quatro títulos baianos (1995, 2008, 2009 e 2010). Ao todo, foram 195 jogos pelo Rubro-Negro e 52 gols marcados.
Além do Leão, teve grande destaque também no Vasco da Gama, onde atualmente é treinador. Defendeu ainda Atlético-MG, Fluminense, Tokyo Verdy do Japão, Botafogo, Al-Garrafa do Catar, Atlético-PR, Joinville, Caxias e se aposentou em 2013 na Cabofriense. Ele teve uma discreta passagem na Seleção Brasileira em 2001, marcando apenas um gol nas seis partidas que defendeu a camisa verde e amarela. Após pendurar as chuteiras em 2013, o “Reizinho da Toca”, como é conhecido, trabalhou como auxiliar técnico e depois iniciou a carreira de treinador, passando por Guarani-MG, Anápolis, Joinville, Tombense, Vasco e CRB.